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Coldplay anuncia turnê mundial com menor impacto ambiental

Coldplay anuncia turnê sustentável – Foto: Getty Images

Um público animado e pulando nunca foi tão importante para um show como será para a próxima turnê mundial do Coldplay, “Music Of The Spheres”. Isso porque, parte da energia usada para ligar os equipamentos durante as apresentações virá da pista de dança. O chão onde a plateia pisa será equipado com sensores, que vão transformar todo movimento realizado pelas pessoas em eletricidade.

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E essa é apenas uma parte do plano da banda de diminuir sua pegada de carbono. A iniciativa vem dois anos depois do grupo anunciar que não faria novas turnês até encontrar uma forma de diminuir o impacto ambiental delas.

O cantor, Chris Martin contou em entrevista à BBC britânica que, no show, o movimento das pessoas é o que fornecerá energia ao palco. “Sabe quando o apresentador diz: ‘nós precisamos que vocês pulem para cima e para baixo’? Quando eu disser isso, eu realmente vou precisar que vocês pulem, porque se não fizerem isso as luzes se apagam”, explica.

Além disso, os shows também vão utilizar energia solar, óleo reciclado de restaurantes locais e fontes de energia 100% renováveis sempre que possível. É o caso da Costa Rica, país com uma das maiores taxas de geração de energia renovável, e lugar onde a banda decidiu começar sua turnê.

Outro ponto da sustentabilidade desse projeto é a promessa do Coldplay de plantar uma árvore para cada ingresso vendido. Pegando como estimativa a última turnê da banda, isso significaria mais de 5 milhões de árvores plantadas.

No entanto, Martin admitiu que eles ainda não descobriram como cortar todo o impacto ambiental que causam. “Como levar pessoas para os shows sem consumir energia? Isso ainda é muito difícil. Até mesmo voar, combustível sustentável ainda não é bom o suficiente”, afirma.

Pensando assim, muita gente se pergunta: então por que voltar a fazer turnês? Talvez realmente ficar em casa fosse mais ecológico, mas a banda continua querendo fazer turnês e fazer conexões ao redor do mundo, é só uma questão de tentar fazer isso da forma mais sustentável possível. 

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