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Nova sede do MASP: com túnel subterrâneo, terá 14 andares e custará R$ 180 milhões

Foto: Metro Arquitetos

A Avenida Paulista, em São Paulo, finalmente, ganhará um novo prédio moderno e super importante para a cultura e arte nacional.

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Foi divulgado nesta sexta-feita (20.08) na revista Veja São Paulo o novo projeto da sede do Museu de Arte de São Paulo (MASP).

Antes chamado Dumont-Adams, o prédio passará a atender pelo nome Pietro Maria Bardi, que foi por 45 anos diretor da instituição que, por sua vez, foi criada pelo magnata da imprensa Assis Chateaubriand, em 1947.

A previsão para a inauguração do novo prédio do museu é de janeiro de 2024 e a soma total da empreitada é de 180 milhões de reais, vinda de doações de pessoas físicas.

Foto: Wikipedia Commons

O projeto do novo edifício tem dupla assinatura, de Júlio Neves, antigo diretor do museu, e da Metro Arquitetos.

O presidente da instituição, Heitor Martins, adianta exposições já programadas para o novo espaço: em 2024, terá uma amostra de Francis Bacon com pinturas à óleo, possibilitada pelo novo sistema de refrigeração; e, em 2025, está agendada uma mostra com pinturas de Claude Monet.

Vamos aos detalhes: o anexo terá 7 800 metros quadrados e 14 pisos. Os 6 primeiros, mais 9º andar, serão destinados a exposições temporárias. Os andares não terão colunas, sendo livres e com pé-direito duplo de 5 metros para instalações artísticas de múltiplos tamanhos.

Os subsolos também serão movimentados. No -3, ficará a reserva técnica ampliada, com cerca de 500 metros quadrados, que significará uma economia de dinheiro para o MASP, uma vez que hoje eles alugam um espaço por conta do enorme acervo.

Foto: Metro Arquitetos

Já no 2º subsolo, terá um lugar reservado apenas para carga e descarga de obras. O primeiro andar embaixo do térreo será a nova bilheteria, que sai do vão-livre para dar espaço a um novo café e restaurante da rede A Baianeira, já conhecida pelo público que frequenta o museu.

Para encerrar, existirá um túnel subterrâneo ligando os dois edifícios do museu, que saiu do papel, com aprovação, em 2019, na gestão Bruno Covas.

Foto: Metro Arquitetos

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