O encanto, as cores e as luzes das paisagens naturais se misturam com a doçura e leveza da canção “Amor de Índio”, em nova produção. A versão de Gabriel Sater com o maestro João Carlos Martins, lançada no último mês, nas plataformas digitais, ganha um videoclipe gravado no Pantanal sul-mato-grossense e na Serra da Cantareira, neste sábado (25.06) – data em que o maestro completa 82 anos.
SIGA O RG NO INSTAGRAM
A releitura do clássico de Beto Guedes e Ronaldo Bastos conquistou o coração dos telespectadores do remake da novela “Pantanal”, da TV Globo, e teve o lançamento antecipado a pedido dos fãs. Desde então, a canção “Amor de Índio” – que é distribuída pela Valetes Records – vem se destacando nas plataformas digitais. Bem como na trama, o videoclipe dirigido por Pedro Pinheiro, também aposta nas riquezas naturais para fazer jus à beleza da canção.
As cenas de Gabriel Sater foram gravadas em uma salina pantaneira, chamada Salina Porã, que é como um espelho d’água. “Um lugar lindíssimo, que reflete bem a paisagem pantaneira repleta de água e verde”, diz Gabriel. Já as imagens do maestro João Carlos Martins foram feitas na Serra da Cantareira, um refúgio de Mata Atlântica dentro da cidade de São Paulo. “Um lugar maravilhoso também. Cada um desses locais contribuiu de modo belíssimo, com suas luzes e cores diferentes”, afirma o artista.
Sobre o encontro entre a natureza, a canção e os artistas, o maestro João Carlos Martins resume: “A montanha se aproxima do lago, assim como o piano da viola e as minhas mãos da voz do Gabriel, nessa interpretação romântica de Amor de Índio. Glória ao Pantanal!”.
Pinheiro destaca ainda que o videoclipe foi pensado e filmado seguindo sempre o conceito de um jogo de opostos e dualidades que se completam, representando a forma que a vida e a natureza se apresentam. “Gabriel Sater, com roupas claras, foi gravado tocando rodeado pelos elementos água e ar, com cores mais frias e azuladas. Já o maestro João Carlos Martins, com roupas escuras, foi gravado tocando rodeado pelos elementos terra e fogo, com cores mais quentes e alaranjadas”, detalha. “A grande busca foi trazer para a estética visual do videoclipe um pouco da brilhante poesia criada pelos autores Beto Guedes e Ronaldo Bastos, nessa nova versão feita pelos dois mestres Gabriel Sater e João Carlos Martins”, completa o diretor.
Além de presentear o público e fãs do folhetim, o clipe de “Amor de Índio” também homenagea o maestro João Carlos Martins. “João Carlos Martins trouxe ainda mais beleza e encanto para essa canção. Pedi para que fizesse uma introdução, que elevou ainda mais o arranjo, com esse piano inconfundível e maravilhoso. Gravar com maestro é a realização de um sonho, um dos momentos mais emocionantes da minha vida e carreira”, conclui o cantor.