Paulo FernandeZ (PFZ) – Foto: Divulgação
Com elementos do afrobeat e do rock progressivo, Paulo FernandeZ (PFZ) apresenta o videoclipe da música “Cheiros e Temperos”, canção que faz parte do seu segundo EP autoral “Além Trópico”, lançado em meados de 2020.
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Com frescor contemporâneo, que expõe o leque rítmico do artista, a canção é uma homenagem de um carioca arrebatado pela cultura baiana. “A ideia da música surgiu 1982, quando estive em Salvador pela primeira vez participando de um Congresso de Geologia”, conta PFZ. “Me encantei pela força da natureza, expressa nas paisagens, pela beleza, e pela história e a intensidade da cultura baiana, que exalava da arquitetura, da culinária, das pessoas. Anos depois, e já sabendo tocar violão, retomei a composição. O refinamento da melodia, da letra e dos módulos rítmicos só ocorreram recentemente, quando concluí a música e escrevi sua partitura”, completa.
Com imagens do Pelourinho, Farol da Barra, Baía de Todos os Santos, Elevador Lacerda entre outros locais, a produção teve início no final de 2019 e expõe o clima de normalidade da capital baiana, que, logo após, vivenciaria a experiência inusitada e desafiadora da Covid-19.
As imagens foram captadas ao longo de quatro dias em Salvador, os trabalhos de edição, colorização e montagem estenderam-se até o mês de fevereiro 2020. “Por conta da pandemia, interrompemos os trabalhos e recentemente montamos o vídeo em duas versões, uma completa com cerca de 6 minutos e outra para divulgação, com 3 minutos e 41 segundos”, explica.
O videoclipe se propõe a levar o público para um passeio sonoro pelas principais atrações da cidade de Salvador, utilizando palavras e rimas que são peculiares, e facilmente reconhecidas aos ouvidos de qualquer brasileiro.
“Afoxê, maculelê, capoeira na ladeira do Pelourinho/ Agogô, Candomblé, Quimbanda, Umbanda, samba de Ogan em Egungun/Em Itaparica, Senhor do Bonfim, Filhos de Gandhi, grande magia/Afro-mistura, pura poesia”
“A letra, ritmo e melodia tecem elogios à Bahia, suas belezas e delicadezas, e é isto que é apresentado no audiovisual, simulando a duração de um dia, do alvorecer até o pôr do sol”, finaliza o artista.