Madu – Foto: Ana Alexandrino
“Corpo cansado, alma desperta…”
Assim começa “Monólogo”, terceira faixa do álbum “Dharma”, de Madu, lançado em 2020 pela Biscoito Fino, que agora chega ao audiovisual com grande elenco, direção e roteiro de Joana Antonaccio e fotografia de Luís Abramo.
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“Monólogo” tem letra de Paulo Sergio Valle, música de Sérgio Britto e Guilherme Gê. O clipe faz alusão ao universo onírico que nos embala na purificação diária do corpo, que enquanto repousa, preso no sono, desperta a alma numa viagem renovadora. A libertação possível para as mazelas da vida, a reconstrução e o renascimento, se dá através do sono que pode parecer assustador, uma viagem sem volta, mas é a única passagem para o renascimento, para o acordar e renascer, renovado.
Segundo álbum de Madu, Dharma apresenta 12 faixas com produção musical e arranjos de Guilherme Gê.
Tom Zé marca dupla presença no álbum. Além de ser parceiro de Elton Medeiros (1939 – 2019) no samba de breque “Tô” (1976), regravado por Madu em dueto com Paulinho Moska, o artista baiano é autor – em parceria com Perna Fróes – e convidado da regravação de “Vai (menina amanhã de manhã)”, música lançada em 1972 e retrabalhada pelo artista quatro anos depois em registro para o álbum “Estudando o Samba” (1976), do qual Madu pescou “Tô”.
Em Dharma, o cantor também revive “Deus Me Proteja” (2008), de Chico César, em dueto com o cantor carioca Pedro Miranda. Luana Carvalho figura no disco como convidada na regravação de “A Voz Que Não Se Cala” (Rogê e Stephane San Juan, 2018).