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DJ e produtor Lucas Frota se prepara para primeira turnê nacional e internacional

Lucas Frota – Foto: Rodrigo Lopes

É normal que jovens interessados em música comecem a aprender algum instrumento como o violão ou a bateria, mas Lucas Frota foi mais criativo. Com 13 anos ele ganhou sua primeira controladora, dispositivo usado pelos DJs para discotecar. A partir daí, o menino começou a brincar com algumas músicas e explorar o equipamento, o que o ajudou a se consolidar como o DJ que é hoje.

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“Desde o início a música eletrônica sempre foi minha prioridade e o estilo musical que mais me interessei”, conta ele. Embora tenha começado discotecando, o DJ contou que logo aos 15 anos já começou a se interessar por produção musical, o que foi lhe proporcionando investir mais em trabalhos autorais, seu foco principal atualmente.

Com um som dançante, que mistura o eletrônico com a MPB e o funk, Lucas desenvolve um estilo próprio e tem como sonho levar essa identidade para diferentes culturas ao redor do mundo. “Nós temos uma cultura musical rica em elementos que normalmente não são explorados e minha ideia é basicamente reverter essa questão, é trazer esses elementos à tona e explorar eles ainda mais”, detaca.

Agora o DJ aproveita o momento para se reunir com diferentes artistas, como Agnes Nunes e Xamã, para lançar algumas parcerias. Além de estar acertando os detalhes para o lançamento de sua turnê pela Europa.

Leia a entrevista completa com o DJ Lucas Frota aqui:

RG – Você sempre quis trabalhar com música? Como o eletrônico entrou na sua vida?

DJ Lucas Frota – Desde pequeno sempre me interessei por músicas e quando fiz 13 anos ganhei minha primeira controladora. Com ela, acabei iniciando a prática da discotecagem e fui me tornando conhecido por isso. Desde o início, a música eletrônica sempre foi minha prioridade e o estilo musical que mais me interessei.

RG – O que veio primeiro na sua carreira, a produção musical ou a discotecagem?

A discotecagem. Desde quando tinha 13 anos era convidado para tocar em festas, me tornando conhecido localmente pelo meu amplo repertório de músicas e poder de conquista da pista. Aos 15, me interessei pela produção musical, fator que me proporcionou fazer apresentações próprias e desde então se tornou meu foco principal.

Lucas Frota e Xamã em single que ainda será lançado – Foto: Rodrigo Lopes

RG – Atualmente, como você descreveria o seu som?

É um som dançante, bem marcado pela música eletrônica e por estilos brasileiros, da MPB ao funk.

RG – Você está sempre buscando unir o eletrônico a outros gêneros musicais, né? Como faz isso e por que?

Exatamente, busco introduzir características da música brasileira dentro da música eletrônica. Nós temos uma cultura musical rica em elementos que normalmente não são explorados e minha ideia é basicamente reverter essa questão, é trazer esses elementos à tona e explorar eles ainda mais, levando nossa cultura mundo afora.

RG – O que você busca atingir com a sua música?

Meu principal objetivo é trazer momentos de felicidade para as pessoas, desenvolvendo meu estilo de música próprio e levando minha própria identidade para inúmeras culturas.

RG – 2022 tem sido um importante ano de parcerias e lançamentos para você. Em quais projetos está atuando neste momento?

Agora, meu foco principal é na minha próxima música que é uma parceria com o Xamã, artista de grande renome nacional. Atualmente, temos nos dedicado bastante para o nosso lançamento. Estamos planejando tudo com o maior carinho possível para que todos gostem do material.

RG – Você já se destaca no cenário norte-americano e está em ascensão no Brasil, o que fez com que você começasse por lá e não por aqui?

O estilo musical que venho desenvolvendo teve sua origem nos Estados Unidos, me mudei para poder explorar, aprender e conhecer melhor sobre o estilo e acabei me apaixonando por ele. Acabei criando raízes, amigos e montando minha estrutura em Los Angeles, o que fez com que continuasse por lá. Consequentemente, ganhando uma certa bagagem com meus lançamentos pude contatar artistas brasileiros que se interessaram em trabalhar em conjunto, facilitando assim a abertura de portas e a ascensão em solo brasileiro.

RG – Este ano ainda você parte para outro mercado internacional, já que tem uma turnê pela Europa agendada. Quais são suas expectativas com essa viagem? Seria a sua primeira vez tocando por lá? Como foram as outras?

Esse ano fiz a minha estreia em Curaçao e foi uma energia incrível, conheci inúmeras pessoas e artistas talentosos locais e pude entender melhor uma nova cultura. O show teve uma resposta muito boa com pedidos de retorno para uma nova data.

Com relação à Europa, já me apresentei em alguns locais, como Portugal, e nessa turnê a ideia é poder explorar novas localidades. Ainda estamos acertando alguns detalhes, mas em breve vou divulgar todas as informações dessa turnê.

RG – Quanto a suas parcerias com artistas brasileiros, poderia destacar algumas para a gente?

Gravei “All Night Long” com a Agnes Nunes e tenho outras parcerias em andamento com grandes artistas brasileiros, mas no momento não posso revelar nomes. Meu próximo lançamento é com o Xamã e o foco atual está neste trabalho. Todos que já mostrei a música ficaram bem felizes com o resultado. Não vejo a hora de compartilhar com o público essa canção. O lançamento será em breve!

RG – Com essas conquistas cada vez maiores, o que você não fez que ainda tem muita vontade de fazer? Qual é o seu sonho de carreira?

Meu sonho é levar minha música para todo o mundo. Quero que as pessoas criem memórias com minhas músicas e vivam momentos inesquecíveis com meu som. Que as pessoas se sintam alegres quando ouvirem minha música.

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