Top

Antonia Morais estreia como apresentadora e prepara álbum autoral

Antonia Morais – Foto: Divulgação

Cachoeira do Rosário, Santo Isidro, Boca da Onça, Cachoeira da Feiticeira e Catarata dos Couros são apenas algumas das quedas d’águas visitadas por Antonia Morais na primeira temporada de “Lavando a Alma”, que estreia nesta quarta-feira (03.06), às 21:30h, no canal Mais Globosat.

A série é uma coprodução da Globosat com a produtora Lucky Play e tem direção geral de Manuel Valle e Fabiana Misse.

Antonia, que é atriz produtora e cantora,  viajou viajou para vários locais e explorou cachoeiras e belezas naturais do Brasil para apresentar ao público.

“Apresentar lugares deslumbrantes do Brasil aos espectadores sempre foi uma ideia que me agradou muito. Mas agora isso ficou ainda mais especial já que ninguém está podendo sair de casa. Não deixa de ser uma forma de viajar também”, afirma Antonia.

Além das belezas naturais, “Lavando a alma” conta emocionantes histórias de pessoas que Antonia encontrou, uma verdadeira viagem por um Brasil profundo e pouco conhecido. É o caso do Monge Eduardo Chianca, guia na Cachoeira dos Dragões no Mosteiro Budista de

Pirenópolis; de Dona Luzia, famosa por preparar as refeições dos turistas que encaram as trilhas de Veadeiros e Roland Schneider, austríaco que trocou o frio da Europa pelo Planalto Central brasileiro para fabricar mel.

“As cachoeiras me emocionam muito porque a água leva tudo que não é bom. Elas ajudam as pessoas a se sentirem bem, a lavarem a alma, o corpo, a mente. A água purifica, dá felicidade. Depois que a gente sai de uma cachoeira, se sente renovada, energizada. São lugares sagrados, são poços sagrados”, afirma Antonia.

Além do programa, Antonia ainda tem na manga um álbum que será lançado no segundo semestre, “Luzia 20.20”, totalmente autoral, e aguarda seu retorno para a novela Gênesis, da TV Record, que teve suas gravações interrompidas por conta da pandemia do coronavírus.

Leia a seguir o papo da artista com RG.

Antonia Morais em cachoeira em Bonito – Foto: Divulgação

Como apareceu o convite pra você ser apresentadora do programa “Lavando a Alma”, do canal fechado MAIS Globosat?

Eu estava passando um tempo na pousada dos meus pais em Pirenópolis, Goiás. Eu vinha fazendo muitos stories falando sobre espiritualidade, sobre a minha conexão com a natureza, mostrava as cachoeiras, as trilhas que fazia e a Fabi Misse, idealizadora do programa, viu isso e pensou que seria uma boa ideia fazer algo parecido com aquilo.

Qual sua expectativa com a estreia?

Eu prefiro não criar expectativas até porque foi uma experiência muito nova para mim, apresentar é algo que eu nunca havia pensado em fazer na minha vida. Mas eu espero que esse programa sirva como um respiro para as pessoas. Já estamos passando todos por esse momento em que não podemos estar fisicamente nesses paraísos. Eu espero que sirva como um sopro de saudade e de esperança no coração de quem assista.

Como é apresentar um programa sobre as belezas naturais do Brasil?

É maravilhoso. Eu amo viajar pelo nosso País e quanto mais eu conheço mais eu amo e mais orgulho eu sinto das nossas belezas naturais e de ser daqui. O Brasil é surpreendente demais. Nossas águas, nossos verdes, nossas matas, a natureza é muito emocionante.

Você viajou para gravar o programa, para onde foi? Qual desses lugares mais te impressionou?

Fomos para Pirenópolis, Chapada dos Veadeiros, Serra da Bocaina, Bonito, Paraty. Olha, todos os lugares têm sua beleza, Pirenópolis e Chapada eu já conhecia bastante. Um lugar que eu não botava muita fé e me surpreendeu muito, não só pela natureza, mas pela história, foi a Serra da Bocaina. E Bonito também, foi um lugar que me marcou muito.

Você também vai falar sobre personagens que encontrou? Como foi conhecer pessoas anônimas de cada região?

Foi muito legal, encontramos pessoas muito espontâneas, que tinham histórias e fatos muito curiosos para compartilhar com a gente. Isso com certeza enriqueceu muito o programa.

Você experimentou as cachoeiras pelas quais passou? Ou seja, caiu na água, literalmente?

Sim, todas.

Antonia Morais em cachoeira em Bonito – Foto: Divulgação

Como anda seu projeto como atriz, algum plano em vista? TV, teatro cinema?

Sim, tenho alguns filmes que ainda não saíram. E tenho uma novela – Gênesis, na Rede Record – para fazer que já estava me preparando, mas com toda essa loucura tivemos que suspender infelizmente. Estava muito animada.

E a carreira como cantora? Você tem um lançamento para o segundo semestre, certo? Fale sobre ele.

Sim, estou finalizando meu Álbum “Luzia 20.20”, com 8 faixas. Canções em português, compostas por mim. Bem diferente de “Milagros” e, 5 anos depois, quis esperar esse tempo para amadurecer essa nova música dentro de mim. Queria que viesse algo muito novo e surpreendente.

Luzia 20.20 é um trabalho autoral ou você atua mais como intérprete? Como surgiu a ideia do álbum?

É 100% autoral. Gosto muito de escrever as letras e compor as melodias das minhas músicas. É algo que me dá muito prazer e faz parte do meu processo de criação. As composições começaram quando eu estava gravando “Lavando a Alma” em Bonito, os trajeto para as cachoeiras às vezes eram longos e esses caminhos e o contato direto com a natureza me inspiraram muito a voltar a escrever. E assim surgiram as duas primeiras letras.

Quais seus próximos projetos?

A novela Gênesis e meu álbum Luzia 20.20

Como tem passado a quarentena, está sozinha ou com a família?

Com a família.

O que tem feito com seu tempo livre?

Me exercitado. Estou consumindo muita arte, colocando muita coisa para fora também. Escrevendo, compondo. Finalizando o álbum. Fazendo reuniões a distância. Tenho lido muito, ouvido muita musica.

Como tem cuidado do corpo e da beleza nesse período?

Estou me cuidando bastante, e me divertindo com esse processo. Exercícios físicos têm me ajudado com a autoestima e bom humor.

Mais de Cultura