As campanhas com modelos brancas, magras e com cabelos lisos aprisionaram (e ainda aprisionam) mulheres do mundo inteiro a seguir uma busca incansável pelos padrões de beleza.
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O que acabou resultando em ansiedade, transtornos alimentares, depressão, entre outras doenças, e afetou diretamente a saúde física e mental – assunto que é tão abordado atualmente.
Não podemos dizer que isso tudo foi deixado para trás, mas é fato que a diversidade vem ganhando cada vez mais espaço no mundo da moda e da publicidade. Os movimentos que incentivam a naturalização dos corpos reais têm grande importância nisso, fazendo com que grandes marcas mudem sua comunicação para falar com seu público.
Essa tendência vai além do mercado plus size – que já tem bastante força. Veja abaixo alguns nomes de destaque que separamos.
Larissa Sampaio – Foto: Divulgação
Larissa Sampaio
Nascida em Brasília, a modelo que tem vitiligo (doença de pele não contagiosa), cresceu com dificuldades de autoaceitação e assumiu sua beleza nas redes sociais, servindo de inspiração para muitos jovens e motivando a quebra de padrões.
Larissa Finco – Foto: Divulgação
Larissa Finco
Criada em Ivinhema, município do Mato Grosso do Sul, junto com seus avós e primos, foi descoberta como “new face” aos 31 anos – o que não é muito comum no mercado da moda, onde uma modelo é considerada velha para trabalhar aos 30 anos.
Filha única de pai baiano e mãe mineira, quando criança era bem moleca, arteira e brincava de carrinho, mesmo com o sonho de ser modelo ou comissária de bordo.
Larissa é uma mulher determinada e vem ganhando cada vez mais a graça das lentes em São Paulo e vivendo seu sonho de infância.
Sam Porto – Foto: Divulgação
Sam Porto
Antigamente, achava que não levava jeito para ser modelo e se tornou o primeiro homem trans a desfilar no SPFW – fechando com 9 marcas.
Começou sua carreira fazendo trabalhos sem a intermediação de uma agência e quando assinou com uma agência deixou bem claro a importância de “levantar a bandeira” para a visibilidade trans. O modelo quer abrir portas e ser referência para outros homens que ainda estão por vir.
O seu sucesso mostra o fortalecimento desse grupo que precisa tanto ser respeitado, mas não podemos esquecer que, infelizmente, o Brasil lidera o ranking de assassinatos de transexuais.
Barbie Ferreira – Foto: Divulgação
Barbie Ferreira
A modelo é norte-americana com origem brasileira e gosta de ser chamada de “modelo com curvas”.
Durante a infância e a adolescência se sentia muito insegura em relação a seu corpo e hoje defende que as modelos não sejam divididas por rótulos.
Usa suas redes sociais para inspirar jovens do mundo todo a respeitarem seus corpos e não esconde estrias e celulites nas fotos.
Representa a marca de roupa íntima Aerie, além de fazer outras campanhas e investir em sua carreira de atriz.