Independência e autonomia são valores que a Freiheit, palavra alemã que significa liberdade, traz consigo de um processo livre na cultura de se vestir. Do fundador e diretor criativo Marcio Mota, brasiliense radicado em São Paulo, estudou branding e design em Nova York, criou a grife como seu projeto mais autoral, após ter tido uma agência de design, a Pharus Design.
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“A coleção nasce a partir do maior símbolo de falta da liberdade: os uniformes, criados para massificar e mascarar a individualidade humana. A coleção “Uniforms of the Free” vai em busca da liberdade onde há a sua ausência e traz críticas sobre conceitos como: rapidez, falta de qualidade e originalidade na moda”, comenta o diretor criativo.
O design das peças é funcional e racional resultando em peças de linhas arquitetônicas e com encaixes geométricos. Também é possível reparar nos espelhamentos, simetria em bolsos e ênfase em estruturas de alfaiataria contemporânea. Já a modelagem experimental partiu de um quadrado gerando peças sem recortes curvos.
A construção é modular, gerando uma silhueta reta e essencialmente ampla. As peças unem tecidos tecnológicos e algodão sofisticado. Os principais tecidos são: nylons tecnológicos, sarja com toques refinados, neoprene e tricôs com tramas abertas.
A predominância de cores sólidas como o azul carbono e laranja remetem a uniformes das fábricas, unindo a uma paleta contemporânea de preto, caqui e verde.
Linha histórica: curadoria de workwear histórico pelo mundo. Os uniformes passam por processo de restauro e se tornam inspiração para a criação.
Linha work in progress: uma linha desenhada a partir de protótipos onde nenhuma peça é perdida. Elas são destinadas a venda e carregam as marcas da criação experimental da marca.
Linha autoral: produção com origem transparente e interna com equipe própria em um atelier disponível para visitação e compra sob encomenda.