Por Paula Jacob, da Bazaar
David Alexander Flinn não é apenas modelo. Com 27 anos e um desfile no currículo, ele contou a Bazaar como consegue mesclar a vida de artista com os backtages.
Quando pequeno, David descobriu o gosto por artes manuais em uma viagem a Paris com sua família, mas foi na escola que recebeu o incentivo de uma professora de artes para continuar no ramo. Aos 17 anos, porém, outra grande carreira o procurou: David foi chamado para modelar. Sem deixar o gosto pelas artes de lado, o jovem nova-iorquino deu inicio a um trabalho que levava tranquilamente, pois nunca foi prioridade na sua vida. Seu primeiro e único desfile, até hoje, foi para a Prada em Milão.
No ramo artístico foi reconhecido logo cedo por uma galeria local na cidade onde morava, e, desde então, já exibiu seu trabalho em mais de 20 mostras, em grupo e individualmente. Foi chamado para mostrar seu trabalho em diversas publicações, até o New York Times chamá-lo para fazer um shooting com as suas obras. No dia seguinte da publicação, cinco marcas ligaram para o artista, que aceitou o convite de J.Crew para estrelar a nova campanha.
Daí em diante, diversos convites foram feitos, vários declinados e outros escolhidos a dedo, porque para ele o importante é seu trabalho como artista plástico. Uma coisa boa que David ressaltou é a compreensão da sua agência de modelo, que por sinal tem vários outros nomes com profissões além de modelar.
Sobre o mercado? Flinn sabe bem o que quer, mas vê que a moda está caminhando para outro lado, buscando personagens que tenham um lado b interessante. Citou a Mil Miu como exemplo, quando escalou as atrizes Léa Seydoux e Adele Exarchopoulos como rostos da campanha Resort 2014.
Empolgado com sua vinda ao Brasil pela Triton, o modelo diz estar amando o verde nas ruas e o clima semi europeu de São Paulo.