Por Matheus Evangelista
“Rapaz, eu estou meio fora de forma”, disse Cauã Reymond quando RG perguntou se é mais difícil ser ator ou modelo nos dias de hoje. Fora de forma? A gente acha que não… “Eu tô sem experiência, tô te falando. Não desfilo há dois anos, desde quando abri o desfile masculino do Alexandre Herchcovitch. E outra, estamos em São Paulo, me sinto inseguro, a cidade é mais exigente, né?”, e solta uma gargalhada contagiante. Estilo Cauã, claro.
E quem assiste tevê já deve ter visto Cauã em comerciais que divulgam o lançamento da mini série “O Caçador”, que estreia dia 11, na Rede Globo. Para interpretar André, personagem principal, o rapaz precisou se esforçar muito. “Eu fiz uma preparação muito bacana com a Força Especial da Polícia Civil do Rio de Janeiro por dois meses. E sempre busco na literatura alguma inspiração também, mas há papéis que não estão em lugar nenhum, né? Desta vez a banda Rage Against the Machine me inspirou bastante”, explicou o ator, que é produtor associado e atua no longa “Alemão”, que está atingindo 1 milhão de expectadores.
E mais: Cauã vai começar a gravar o longa “Língua Seca”, de Homero Olivetto, no segundo semestre, além disso está no elenco do filme “Tim Maia”, também com estreia prevista para a data – todos em dupla jornada, de produtor e ator.
Entre tantos cargos e responsabilidades, Cauã está envolvido em dois projetos: o filme “Dom Pedro I”, de Laís Bodanzky, e “Azuis”, com Felipe Bragança, todos protagonizados e produzidos por ele, que se diz uma pessoa segura e inquieta, por isso fazer apenas uma coisa deixou de ser o foco. “Essa mudança, esse mais, tem a ver em querer ter uma posição mais ativa no que estou fazendo. O ator sempre fica esperando os bons projetos. Eu não gosto muito de esperar”.