A Burberry abriu nessa quinta-feira (13.09) uma loja faraônica que ocupa quase um quarteirão inteiro na Regent Street, em Londres. Trata-se da nova flagship da marca e mistura experiências reais e virtuais, criando um avançado experimento de consumo. O casarão foi construído em 1820 para o príncipe regente. O prédio já abrigou galerias, um cinema, estábulos e uma estação de rádio ao longo dos seus quase 200 anos. A reforma demorou 2 anos, e umas 300 mil horas de trabalho.
A big loja tem 500 alto-falantes e 100 monitores de vídeo, parafernália que faz parte de uma técnica que os “marqueteiros” chamam de “retail experience”. Esses recursos aproximam o cliente da marca por meio de um conteúdo sensorial. A Burberry sabe brincar com isso como ninguém. O próprio Christopher Bailey enxerga a label como um “jovem empresa velha”. Um efeito muito legal da nova loja, por exemplo, são as “pancadas de chuva digitais” que aparecem em alguns momentos durante o dia nos telões e caixas de som em toda a loja. Tem também o dispositivo RFID, inserido em roupas e acessórios que faz com que alguns dos espelhos transformem-se em telas e projetem imagens de passarela e vídeos exclusivos em que aparecem as peças escolhidas pelo consumidor.
Como se não bastasse, uma galeria e um espaço de eventos com palco promete receber os artistas do projeto Burberry Acoustic. A sala é equipada com tecnologia de satélite e transmitirá ao vivo as apresentações. A primeira dessas experiências será o evento Runway to Reality para o desfile da coleção Burberry Prorsum feminina, que acontece na segunda-feira (17.09). 1% do valor de todas as compras feitas lá serão destinadas a projetos da Burberry Foundation, uma organização filantrópica dedicada a ajudar jovens a desenvolverem seus potenciais criativos.
Na galeria você dá uma espiadinha na nova sede label.