Por Gokula Stoffel
Começou nesta terça-feira (04.10) mais uma edição do Pense Moda, evento idealizado por Babu Bicudo, Camila Yahn e Marcelo Jabur. Tarde no MuBE, em São Paulo, com a palestra de Cécile Coulot, gerente de acessórios femininos da Lanvin, e mesa de discussões sobre Criação de Imagem em Fotografia e Vídeo. Em colaboração superespecial, a eternamente integrante do clã da Surface to Air e, atualmente, responsável pelas mídias sociais da D’Arouche, marca da Carol Glidden e do David Pollak, anotou suas impressões e passou pra gente; olha só:
. Cécile Coulot contou que os acessórios representam 50% do business da Lanvin
. O prazo de criação para cada uma das quatro coleções que a marca faz por ano (duas pré-coleções e dois shows) são de apenas cinco semanas!
. O staff é uma família de 250 pessoas e todos os acessórios são criados por eles – só os óculos são terceirizados por questões técnicas. Todas as joias são feitas à mão, em Paris.
. A linha masculina vem crescendo com força e as sapatilhas são o novo clássico no closet delas
. Para ela, os acessórios fazem parte da silhueta do corpo feminino e realçam o shape
. Para fechar a palestra, Cécile mostrou o vídeo da campanha de inverno 2012 da Lanvin, o que tem a modelo brasileira Raquel Zimmermann dançando. E comentou que o vídeo traduz o espírito da marca, que brinca com luxo e inovação. “É muito fácil fazer coisas tradicionais”.
. A unidade brasileira da Lanvin abre as portas em abril de 2012, no shopping JK.
Na mesa sobre Criação de Imagem de Moda, mediada pelo editor-executivo do site Chic André do Val, estavam os fotógrafos Bob Wolfenson e Tavinho Costa, da Cavalaria, a diretora de arte Graziela Peres, os stylists Paulo Martinez e Flavia Pommianosky, e Sebastien Orth, sócio da Surface to Air.
. Embora uns prefiram trabalhar com uma mídia mais tradicional, a fotográfica, todos concordam que o vídeo é a continuação da imagem, ou imagem em movimento, e que ainda existe muito espaço para produções inéditas de boa qualidade.
. A mesa concordou que, para produzir uma imagem de moda, é preciso embasamento, tanto histórico quanto por pesquisas e referências. Mas foi Sebastien Orth que levantou uma questão polêmica: de que a criação poderia ser feita de uma maneira mais original aqui no Brasil, eliminando estes processos e aproveitando mais a identidade brasileira.
Na galeria, a turma que passou por lá. Só seguir a seta. Thanks, Gokula.