Joalheira é profissão da moda, fato. Como já foi florista ou estilista… Um sem fim de moças bem nascidas enveredou pela ourivesaria. Umas com talento, outras apenas com uma boa conta bancária e tino para a cópia mais esperta.
O caso aqui é de talento. Alix Duvernoy é das moças mais cheias de bossa que RG já conheceu. Carioca, viveu por anos em Paris e viajou daqui pra lá, por aí. Tem repertório, e é deliciosamente autêntica. Quase excêntrica. Esteta nata, é zero fashion victim; cultivou um estilo muito particular, cosmopolita, com ares de chiqueria antiga que lhe emprestam as memórias do Rio. É da família que também vem um gosto pela joalheria: a mãe, Vera Duvivier, é das mais requisitadas criadoras entre as muito chiques. Deu no que deu.
Na festa de Marcus Elias e Reinaldo Lourenço, RG viu as primeiras peças da marca de joias de Alix. Duas fivelas de cabelo em forma de borboleta. Estrutura de ouro branco, asas de turmalina bicolor, corpo cravejado de diamante marrom. Lindas. “Meu foco são as joias para os cabelos”, contou Alix, num almoço pós-ressaca da festa, ali no Z-Deli, nos Jardins, em São Paulo. Da bolsa, ela tirou um saquinho com alguns protótipos: grampos de cabelo em ouro amarelo e branco, com opalas e murano de opalas nas pontas. Pentes de marfim de mamute (os permitidos). Presilhas de ébano. Peças de madeira com diamantes. Tudo uau. Espere ainda anéis, pulseiras, colares… mas as joias de cabelo serão as vedetes.
“Tenho gosto antigo”, resume Alix. É mais pro chique, mesmo. Para as de mais personalidade. Anime-se: as peças, sempre em edição bem limitada, devem chegar à loja de Esther Giobbi no segundo semestre. Para saber mais, mande um email pra ela: alix@duvernoy.me. E vá encomendando a sua, que ela faz sob medida também.