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Pet de apoio emocional: como levá-lo em viagens?

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Animais de apoio emocional são mais do que um bichinho de estimação, desempenhando um papel fundamental na saúde mental de seus donos. Esses pets são utilizados para fins terapêuticos, geralmente por pessoas que estão enfrentando algum distúrbio psicológico como depressão, crises de ansiedade ou síndrome do pânico. Por isso, é comum que eles acompanhem seu tutor onde quer que ele vá, inclusive em viagens.

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Viajar com animais de estimação é um assunto complicado no Brasil, pois envolve uma série de regras que limitam bastante as alternativas. Não existe uma legislação específica para isso, então todos os requisitos são impostos pelas próprias companhias aéreas. No geral, é possível embarcar em um avião com um pet de apoio emocional, mas somente em viagens para o exterior. Qualquer voo de origem nacional não se enquadra nessa regra.

As companhias aéreas brasileiras dão carta branca para cães-guias e cães de guarda, que são animais treinados com propósitos específicos, então esses podem viajar livremente dentro do território nacional ou fora dele. Já os animais de suporte emocional são considerados bichos de estimação comuns, então nesse caso é necessário se atentar às exigências de cada empresa. Ainda que seja um voo internacional, essa regra se aplica somente a alguns países em especial.

Antes de mais nada, é válido ressaltar que essas regras se aplicam exclusivamente para cães, então animais de outras espécies não podem ser transportados em nenhuma circunstância. Em viagens pela Gol, só é possível levar seu cachorro se o destino for os Estados Unidos ou Cancún, no México. Pela LATAM, o destino pode ser Estados Unidos, México ou Colômbia. Já a Azul permite levar pets apenas em voos destinados aos Estados Unidos.

Cada companhia também tem suas próprias exigências quanto ao transporte. A Gol solicita que o passageiro escolha um assento na janela e que o pet esteja com focinheira, coleira e um tapetinho para as necessidades. Além disso, também é necessário um atestado médico para comprovar que o animal tem fins de suporte emocional. Já as demais empresas são mais flexíveis, mas em todos os casos é necessário transportar o bichinho nos pés, em alguns casos dentro de uma caixa apropriada.

Para evitar qualquer tipo de problema, é recomendado manter um acompanhamento prévio com um profissional formado na faculdade de veterinária para garantir que o animal esteja com boa saúde e em plenas condições de viajar. Exames e vacinas precisam estar em dia antes de solicitar a permissão de embarque, então se atente a esses detalhes com antecedência.

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