Marcela Caio – Foto: Julia Herman
A reutilização e reciclagem de materiais ganha força no mundo e impacta também arquitetos, designers e decoradores. Extrair o valor máximo de objetos, móveis e peças decorativas de segundo uso, de modo que possam ser reaproveitados está na mira desse setor. Marcela e Paula Caio, sócias do e-commerce Theodora Home, aderem ao conceito e anunciam nova marca amparada nos pilares da economia circular, a TH Second Floor.
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“TH Second Floor é um mergulho em tempos passados guiado por uma curadoria afinada de móveis e objetos de personalidade que estão prontos para continuar fazendo história. Queremos ajudar as pessoas a comprar, vender e ressignificar móveis e objetos de maneira fácil, ágil e segura. E estabelecer um vínculo com quem já se relaciona com a TH ao mesmo tempo que tentamos educar o público sobre um modelo de consumo circular de mobiliário e decoração, encorajando o cliente a pensar sua casa sob um novo olhar. A TH Second Floor é onde as pessoas aprendem sobre vintage e décor atual e consomem produtos second hand com uma curadoria de qualidade, adquirida em mais de dez anos de expertise no setor de décor e design”, conta a sócia Marcela Caio.
Segundo ela, a nova plataforma gosta de tudo o que não é mainstream. Busca nas viagens mundo afora e nas décadas passadas e atuais, novas maneiras de ver o mundo, constantemente enriquecendo seu repertório. É o mix perfeito entre contemporâneo e clássico, se aperfeiçoando sempre nas inúmeras possibilidades da arte do morar, dentre suas coleções particulares, peças de arte e mobiliário brasileiro. O negócio destina-se a clientes que apreciam peças vintage, arquitetos em busca de peças-chave para seus projetos, além de colecionadores e clientes da Theodora Home que já conhecem a marca. E atende também às pessoas físicas interessadas em vender suas peças antigas para a plataforma.
“Reduzir o desperdício e a poluição, ao mesmo tempo em que se promove crescimento econômico, mantendo os recursos em uso pelo maior tempo possível e extraindo o valor máximo deles antes de serem reciclados ou aproveitados vai na contramão do modelo linear “pegar, fazer, usar, descartar”, comenta Marcela.
A ideia vai ao encontro dos esforços em reduzir o impacto ambiental da produção e do consumo, uma vez que, ao manter os recursos em uso por mais tempo, ajuda-se reduzir custos associados à extração e processamento, além de criar novas oportunidades de negócios na indústria do reaproveitamento.