Clubbers e funkeiros podem dividir a mesma pista de dança? O Baile Profano mostra que sim. Uma das primeiras festas a apostar na mistura da música eletrônica com o pancadão, o projeto celebra 5 anos de existência com a edição temática “O Baile Virou Rave”, no VGLNT, um dos principais points para amantes da música eletrônica em SP.
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O baile foi criado em 2017 pelo publicitário Andi Pereira, também conhecido pela alcunha de DJ Profano. Itinerante, já passou pelos principais clubes e bares do underground paulistano, como Jerome, Bar do Netão, VGLNT, Orfeu e Presidenta. Também já animou eventos de arte, cultura e moda, como SPFW e outros.
A proposta sonora, desde o seu início, foi inovadora e ousada. Aproxima diferentes ritmos percussivos, como house music, techno e o funk, em versões nada óbvias, muitos dançantes e difíceis de rotular – para dançar sem saber o ritmo. Na primeira edição, o line up misturou dois ícones de diferentes cenas e gerações: Pil Marques, do Hells Club, uma das noites mais históricas de SP, com Mirands, DJ e criador da Batekoo. Mais do que uma mistura, uma profanação que acabou conquistando as pistas e o exigente público da cena underground paulistana.
Plural desde o som, o Baile Profano é um convite a quebrar a bolha e conhecer outras sonoridades e outras vivências.
VGLNT – Dom José de Barros, 253, República, SP.
Valores: R$ 25, antecipado (link na bio de @baileprofano), R$ 30, na hora.