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Carreiras femininas: como as mulheres foram afetadas com a pandemia da Covid-19

Foto: iStock

A vida de todos foi mundialmente afetada após o início da pandemia da Covid-19. Trabalhos e estudos remotos foram adotados para evitar aglomerações nas empresas e escolas, a economia do mundo teve uma grande queda, valores dos produtos aumentados, gerando um impacto em diversos setores financeiros, dificultando ainda mais para os países que já são afetados anualmente por conta de administrações dos seus devidos governantes, a taxa de desemprego cresceu etc.

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Mulheres tiveram suas carreiras afetadas também durante esse período. Dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua/ IBGE) mostram que houve uma queda de 10% de mulheres empregadas no Brasil entre os anos de 2019 e 2020. Sendo que em números esse valor significa a diminuição de 4,2 milhões de mulheres trabalhando.

Para além do desemprego, a pandemia fez com que as mulheres passassem a avaliar suas vidas e carreiras. De acordo com uma pesquisa realizada pela Pearson, 84% das mulheres brasileiras afirmaram que estão usando este período como uma oportunidade para rever suas vidas e, principalmente, suas carreiras. Conciliar maternidade e vida pessoal, por exemplo, é um desafio para mulheres no mercado de trabalho, já que muitas acabam tendo uma jornada dupla, considerando desafios na empresa em que trabalham e ao chegar em casa, com a rotina doméstica e cuidados diários.

Ao cuidar dos afazeres domésticos por estar em casa, a rotina se torna exaustiva para limpar e deixar todos os itens em ordem, e, ao cuidar dos seus filhos, além de ser uma tarefa habitual, teve o peso da escolaridade dos mesmos, já que as escolas também estavam em período remoto. Algumas mulheres optaram por empreender ou seguir novas carreiras após o início da pandemia, nas quais elas conseguissem conciliar todos esses afazeres.

Com o avanço da imunização, o País se encontra em um momento esperançoso de retomar uma rotina similar ao período pré-pandêmico. Com isso, vagas de emprego em SP e outras capitais já estão sendo abertas, inclusive, algumas empresas têm planejado vagas exclusivas para mulheres, mães e grupos minoritários, por exemplo. As corporações podem aderir a políticas de trabalho com horários mais flexíveis para mulheres que são mães. Também pode-se adotar, juntamente com o recursos humanos de cada empresa, oportunidades e salários equivalentes independente do gênero, assim gerando chance de concorrer por vagas com as mesmas habilidades e experiências que o sexo oposto.

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