Mitsubishi Cup é uma experiência inesquecível

Por Leticia Monteiro e Gabriel El’Bredy

Tem gente que descarrega o estresse fazendo terapia, ioga, massagem relaxante… Mas um grupo de pessoas prefere acelerar fundo modelos Mitsubishi veículos especialmente preparados para estradas de terra no meio de fazendas pelo Brasil.

Nós estamos falando da Mitsubishi Cup, rally cross country de velocidade organizado pela marca dos três diamantes desde o ano 2000, que neste ano conta com a participação de mais de 40 carros, cada um ocupado por uma dupla formada entre piloto e navegador. 

Apesar de absolutamente profissional – a categoria segue à risca todas as normas estabelecidas pela Confederação Brasileira de Automobilismo -, a Mitsubishi Cup é uma competição que atrai os mais diferentes perfis de pessoas, homens e mulheres, todos com uma paixão em comum: o esporte a motor.

Médicos, advogados, empresários, executivos, se encontram em alguns fins de semana do ano para sentir a adrenalina de acelerar um Mitsubishi por circuitos desafiadores de cerca de 30 quilômetros de extensão, e tentar percorrê-lo o mais rapidamente possível. 

Mesmo quem não tem nenhuma familiaridade com o esporte pode participar. Isso porque a Mitsubishi Cup conta com o programa Experience. Nele pilotos de primeira viagem recebem aulas de orientação e técnicas de direção de ninguém menos do que Guiga Spinelli, pentacampeão do Rally dos Sertões. 

Um veículo totalmente preparado, assim como todo o equipamento – que inclui luvas, macacão, capacete, sapatilha e itens de proteção – está à disposição do participante, que vive a experiência de ser piloto de rally por um dia. 

Experiência

Fui convidada para acompanhar a última etapa da categoria, promovida no fim de semana passado em Jaguariúna, interior de São Paulo.

De cara, logo nos primeiros minutos em contato com esse universo, percebi o capricho e a atenção a cada mínimo detalhe que a organização da categoria trabalha. Mal cheguei e já havia um macacão de piloto profissional, um capacete, sapatilhas e todos os equipamentos de segurança exigidos para uma competição como essa já separados para mim. 

Acelerar um carro que supera os 180 km por hora na terra não é uma tarefa fácil… no meu caso, um Mitsubishi Outlander Sport, veículo baseado na versão de rua, com algumas adaptações para a competição.

Percorri o circuito de 30 km em pouco mais de meia hora. Os erros de principiante estavam lá, claro, mas no fim das contas, meu intuito era aproveitar ao máximo essa experiência. Competir não era o foco.

Sou da moda, do estilo de vida. Nunca fui atraída pela prática do automobilismo. Para mim, rallies eram um mundo distante e somente restrito aos profissionais, pessoas que nasciam e cresciam dedicadas a esse esporte. Mas ao descer do carro, entendi exatamente o porquê médicos, empresários, empreendedores e tanta gente que não é do mundo do automobilismo profissional se apaixona por tudo isso. Tanto que não vejo a hora de voltar e fazer tudo de novo.

Sim, a Mitsubishi Cup é para todos. E quem experimenta, dificilmente não se apaixona.