Foto: Little Shao/Red Bull Content Pool
Com quase duas décadas e fortes nomes do breaking reunidos ao redor do mundo, o Red Bull BC One retorna ao Brasil em 2021 e abre inscrições, por meio do site www.redbull.com.br/bcone. Para conectar os mais talentosos dançarinos do País, o evento conta com seletivas regionais, as chamadas Cyphers – que, neste ano, não permitirão a presença de público – nas cidades de São Paulo (SP), Fortaleza (CE), Curitiba (PR) e Brasília (DF). Os 16 b-boys e 16 b-girls que se destacarem nesta primeira fase se enfrentarão na Final Nacional visando a uma vaga por categoria na etapa Mundial do evento, que ocorre na Polônia, em novembro.
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A disputa deste ano, que conta com a participação de mais de 30 países, marca a primeira edição após entrada oficial da modalidade no maior evento multiesportivo do mundo, e possibilitará que o público acompanhe um alto nível de disputa e conheça os principais nomes da cena. No júri da etapa nacional, grandes referências avaliarão os dançarinos brasileiros, como o b-boy Pelezinho, lenda do breaking e figura presente na cena há mais de 20 anos; o b-boy Neguin, colecionador de diferentes títulos mundiais; e a b-girl FaB*Girl, dançarina, coreógrafa, pesquisadora e fundadora do BSBGIRLS, primeiro grupo nacional de breaking formado apenas por mulheres.
“Neste ano, estou muito a fim de ver além de corpos altamente preparados: a expressão da autenticidade e espiritualidade. Ver as pessoas sendo quem elas verdadeiramente são e assumindo suas origens, regionalidades e suas histórias é tocante, inspira e emociona. Além disso, a tranquilidade e segurança expressa são fatores importantes. É sobre presença, saber a que veio e assumir a sua posição ali ou aqui no mundo – está na própria postura e comportamento ao dançar”, reflete Fab*Girl.
A competição funciona no formato 1×1, com duas a três entradas dos dançarinos em cada round. As apresentações levam de 30 segundos até 1 minuto, a depender da estratégia adotada pelo participante em cada um dos momentos. Para surpreender aos jurados, os artistas devem considerar em suas performances fatores como criatividade, originalidade, dinâmica, combinações de movimentos e musicalidade – que significa dançar em cima da ‘quebra’ da música, o que traduz o nome da modalidade.
“A expectativa para esse evento é imensa, já que, por conta da pandemia, não tivemos o evento por um ano aqui no Brasil. Com esse período em casa, os dançarinos tiveram bastante tempo para treinar, pensar e criar, então, acredito que o nível estará altíssimo e que os participantes virão bem afiados para disputar as cyphers deste ano”, revela Pelezinho.