De 25 a 27 de maio, a Associação Objeto Brasil e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo, via Proac Lab Expresso – Lei Aldir Blanc, fazem o Festival Digital de Economia Criativa, Sustentabilidade e Inclusão.
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A partir dos pilares de sustentabilidade, da inclusão social e da diversidade, o festival tem como o objetivo principal promover a economia criativa e as manifestações artísticas, como instrumentos de fomento à geração de cultura, de forma a sensibilizar, apoiar e capacitar novos talentos e negócios sustentáveis.
Inspirado pelo Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável 2021, oficializado pela 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, o evento aproveita o momento para reascender o poder da economia criativa no Brasil, por meio do crescimento econômico sustentável e inclusivo, a cooperação e networking entre os governos e o setor privado, além de proporcionar um ambiente de oportunidades e empoderamento por todos os direitos humanos (etnias, mulheres, população negra, povos indígenas, pessoas com deficiência e LGBTQIA+).
A presença da criatividade na sociedade contemporânea se dá de forma transversal. Como vetor de crescimento, está na origem de inúmeros outros conceitos. Da economia criativa de John Howkins a Richard Florida, extrapola o âmbito artístico para se instalar como agente ativo na solução de problemas complexos e vetor de desenvolvimento. A economia, incluindo a criativa, só pode existir se apoiada no tripé conceitual da sustentabilidade que, além da perspectiva econômica, contempla também a ambiental e a social.
Para democratizar o acesso à cultura e contribuir para a geração de empregos e oportunidades aos profissionais e agentes culturais, o evento é gratuito, veiculado digitalmente em plataformas de streaming. A divulgação espontânea do conteúdo audiovisual será inclusiva e diversa por meio dos canais de comunicação digitais: website do festival e aplicativos de redes sociais como Facebook, Instagram, Linkedin, YouTube e Spotify.
Em relação às boas práticas de inclusão, serão utilizadas diferentes ferramentas para acessibilidade comunicacional: audiodescrição para compreensão de narrativas por parte de pessoas cegas e com deficiências visuais ou intelectuais, tradução em Libras e closed caption, legendas, para pessoas com deficiência auditiva.
Durante os três dias, a programação incluirá várias ativações sobre design, artesanato, sustentabilidade, inclusão e diversidade, tais como uma palestra sobre “Economia Criativa e Inclusão Social”, o espetáculo teatral “22, Semana de Arte Moderna”, uma rodada de conversa sobre “A Criatividade como Agente de Transformação Cultural, Econômica e Social”, cinco apresentações musicais com os artistas Caliandra, DJ Ramilson, Yzalú, Neusa Romana e Ayrton Salvanini, uma oficina de Teatro Acessível e outra com o tema “Construindo um Negócio Criativo”, além dos talks “Dimensões Criativas: Acessibilidade e Diversidade”, “Mulheres Criativas”, “Design Universal” e “Economia Circular”.
Em paralelo, o festival lança a Plataforma de Exposição e E-commerce, com foco na promoção do artesanato, ferramenta para divulgar os produtores e empreendedores criativos, uma iniciativa de curadoria e apoio a marcas e produtos do artesanato brasileiro, bem como um incentivo à geração e crescimento de negócios. Por meio da plataforma, localizada no website do festival, vitrines e catálogos virtuais estarão disponíveis com objetos contemporâneos, criações independentes, presentes culturais, arte brasileira, popular e indígena, além de design autoral. A partir do interesse, o visitante será direcionado aos canais das empresas, especialmente selecionadas por compartilharem os mesmos conceitos e valores do Festival.
Participam os criativos Arte Tribal Brasil, Feira na Rosenbaum, Museu A Casa do Objeto Brasileiro, *Marco 500 e a designer Nara Ota. A exposição virtual ocorrerá durante os três dias de ações do festival e continuará disponível por mais um mês após o evento.