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Número de mulheres empreendedoras aumenta em 40%

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Foto: Divulgação

O cenário da pandemia trouxe uma série de novas dificuldades aos trabalhadores brasileiros. Com a alta taxa de desemprego e as recentes reduções salariais, um espaço se abriu para o empreendedorismo. E as mulheres tiveram um destaque importante durante a pandemia: tornaram-se cada vez mais empreendedoras.

Com o crescimento do e-commerce, ficou um pouco mais fácil abrir um comércio digital, criar a própria loja e, enfim, começar a empreender. Esse movimento de migração do varejo físico para o digital, mesmo que forçado pela pandemia, trouxe vantagens para elas.

Empreendedorismo por necessidade

Segundo dados da Rede Mulher Empreendedora (RME), houve um aumento de 40% no número de novas empreendedoras em 2020, durante a pandemia. No entanto, ainda que esse número seja bastante expressivo, é preciso destacar que sua motivação não é assim tão boa: a maior parte delas começou a jornada no empreendedorismo por necessidade, e não por oportunidade.

De acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD),  divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último trimestre de 2020, as mulheres atingiam o percentual de 17,2% de taxa de desocupação, uma parcela maior que a dos homens (11,9%). Mais afetadas pela pandemia, a maior parte delas precisou recorrer a novas maneiras de adquirir renda – e é aqui que se encaixa o empreendedorismo.

Hoje, quase metade dos lares brasileiros é chefiada economicamente por mulheres (45%). E também são elas que mais enfrentam a jornada dupla, pois assumem os cuidados da casa e dos filhos. Sendo assim, é comum, de acordo com a RME, que assumam pequenos empreendimentos.

Redes sociais: uma porta aberta

Ainda que as dificuldades se acumulem para elas, as oportunidades também têm surgido com mais frequência. Um dos destaques é a convergência do apoio dos consumidores aos negócios locais – um movimento bastante produtivo e comum durante a pandemia – e da ascensão das redes sociais para o comércio eletrônico.

Hoje, muitas mulheres utilizam as redes para empreender em diferentes posições, seja para criar um varejo online de todos os setores, ou mesmo para criar um canal de contato e comunicação, estudo para vestibulares e concursos. As redes sociais, de fato, abriram uma porta que possibilitou esse aumento expressivo e também proporcionou um possível crescimento dos negócios delas.

Sendo assim, resta apenas uma pergunta: você já apoiou uma mulher empreendedora hoje?

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