Por um mundo mais acolhedor e menos normativo, vem aí o Diversicon! A partir desta sexta-feira (09.04) e nos dias 10 e 11 de abril, vai rolar a primeira edição: gratuita, online e acessível para todos pelo YouTube. Serão painéis, bate-papos e apresentações culturais em um território onde corpos marcados pela cultura se unem para imaginar futuros possíveis.
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O Diversicon – Festival da Diversidade foi pensado a partir de um tripé conceitual: raça, corpo e território. As três categorias englobam os debates que constroem a ideia de diversidade e, por meio delas, temas como racismo estrutural, normatividade, gênero, capacitismo, imigração, branquitude, entre tantos outros serão discutidos para a construção de uma sociedade mais justa.
Bixarte – Foto: Divulgação
Sob o mote A Cultura e os Corpos em Movimento, na sexta-feira (09.04), Jade Odara e a DJ CranMarry comandam as lives do dia. Às 17h, Amanda Palha , militante, travesti e educadora popular, e Ricardo Sfeir , modelo, creator e ativista, trocam uma ideia na live Repensar a Norma: uma Conversa Sobre Acolhimento da Diversidade. Para fechar, a cantora, compositora, poetisa e rapper Bixarte faz uma apresentação especial.
Cintia Rosini – Foto: Divulgação
No mesmo dia, às 20h, a live Cultura e Representatividade: Sobre Marcadores de Opressão e Privilégios recebe Leandrinha Du Art , ativista LGBTQIA+ e PCD, e Juliana Rangel , creator e apresentadora. A rapper, atriz e ativista da causa indígena Katú Mirim se apresenta no final.
Dj CranMarry – Foto: Divulgação
Com o tema Olhares Culturais Sobre a Estrutura, no sábado (10.04), a apresentação fica por conta de Jade Odara, DJ CranMarry e Mackaylla Maria . Às 15h, o assunto é Tecnologia, Racismo e Cultura com Zaika dos Santos , multiartista, cientista e divulgadora do afrofuturismo William “Mumu” Silva , afrofuturista, escritor e executivo de TI, e Gabriel “Machadinh o” , gamer e streamer PCD. A apresentação cultural fica a cargo de Zaika e Leonardo Castilho , arte-educador, produtor cultural, poeta e ativista.
Depois, às 18h, a live Desequilíbrio de Histórias: a Desigualdade do Ponto de Vista Narrativo e Cultural será com Ketty Valêncio, bibliotecária e fundadora da livraria Africanidades , Marcelo Téo, um dos criadores da Diva Inclusive Solutions , e Luiz Marcos de França Dias, professor e líder quilombola. A humorista Cintia Rosini faz um stand up comedy para fechar o dia.
Jade Odara – Foto: Divulgação
Caminhos Possíveis é o tema do último dia, domingo (11.04), com Jade Odara e DJ CranMarry comandando as lives. Para começar, Diversidade Não é Cartão Postal: Cultura, Mercado e Inclusão, às 15h, com Maira Reis, palestrante LGBTQIA+ e empreendedora, Luiz Vinicius Belizário, docente, consultor e formador de gestores especializado em diversidade, e Alberto Silva, idealizador e coordenador da Casa Florescer , centro de acolhida para travestis e mulheres transexuais. A apresentação cultural será de Kitana Dreams , drag queen, surda e maquiadora.
Para fechar, às 18h, Cultura, Política, Educação e Ativismo: Resistir, Demandar e Transformar com Helena Vieira, escritora, transfeminista e assessora para a Cultura da Diversidade , Carmen Silva , liderança do Movimento Sem-Teto do Centro e Leticia Barros, do Todas Fridas . O cantor e intérprete Daniel Montelles se apresenta no final.
Katu Mirim – Foto: Divulgação
Além disso, o Diversicon traz dois estandes virtuais que acontecem paralelos ao evento. A inscrição é 100% gratuita, feita pelo Sympla, e comporta até 100 pessoas por sala. O primeiro é um Aconselhamento Sobre Retificação de Documentos com Alexandre de Andrade, no sábado, 10, às 13h. O segundo é um Workshop de Melhores Práticas no LinkedIn com Guilherme Giannotti, a partir das 13h, no domingo (11.04).
“Em um momento em que a diversidade vem tomando conta dos debates políticos e culturais de forma bastante polêmica, propomos um evento construído a partir de premissas da representatividade e dedicado a despertar empatia na sociedade. No Diversicon, a diversidade está no palco principal, junto com as responsabilidades que vêm junto com ela”, comenta Erica Arikawa, idealizadora do evento.
Machadinho – Foto:Divulgação
O projeto já nasce com uma equipe diversa, permeada pela pluralidade e focada em priorizar – entre as atrações e no staff do evento – pessoas integrantes de comunidades minorizadas. Além disso, a primeira edição do Diversicon propõe trabalho para inúmeros profissionais de eventos que estavam parados por conta da pandemia. Em vez de fazer em um estúdio pronto, escolheram uma casa noturna que estava sem funcionar. O local é secreto e todos os participantes serão testados para coronavírus.
A primeira edição do Diversicon tem apoio e patrocínio do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura e Economia Criativa de São Paulo por meio do Edital PROAC Expresso Aldir Blanc, com o objetivo de fomentar o acesso à cultura e a economia criativa.