Que os animais alegram o ambiente, não há dúvidas, especialmente os filhotes, né? Neste tempo de isolamento social, muitas pessoas estão descobrindo um novo mundo ao optarem por adotar ou comprar um pet para lhe fazer companhia.
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Pensando nisso, RG falou com a veterinária Marina Snitcofsky, embaixadora da Mars Petcare, para dar dicas para os novos “mãe ou pai de pet” deste novo mundo de possibilidades.
Confira dez dicas que podem ajudar na adaptação ao novo lar.
1 – Janelas e portas
Nos primeiros dias do pet em casa, se não possuir tela ou grade, mantenha portas e janelas fechadas e caso tenha varanda, limite o acesso do pet somente sob supervisão e com elementos de controle (coleira ou peitoral e guia). Quem possui jardim ou área externa em casa deve verificar muros e portões para garantir que sejam resistentes e altos o suficiente, impedindo que o animal escape.
2 – Colocas regras
Especialmente no período de adaptação, é preciso impor limites para que o pet saiba o que pode e o que não pode fazer, além de ensinar as “regras” de coexistência (local para fazer as necessidades, para alimentação e para descanso, momento para brincar, passeios, etc). Os primeiros meses de convivência são cruciais para definir o comportamento do animal.
3 – Vitaminas
Cuide para que o pet possa explorar sem prejudicar a si mesmo ou aos outros. Isso significa esconder quaisquer substâncias potencialmente tóxicas, como medicamentos, vitaminas, plantas venenosas, fios elétricos e certos alimentos, como chocolate, que podem fazer muito mal aos animais.
4 – Objetos como brinquedo
Objetos do tutor, como sapatos e roupas velhas, não devem ser oferecidos como brinquedos.
5 – Alimentação
Para quem já possui outros animais em casa, procure apresentar o novo membro da família gradualmente, sob supervisão, até que todos estejam familiarizados e se tiver dúvidas, consulte um veterinário especialista em comportamento. Forneça locais para dormir e se alimentar separados. As refeições, em particular, podem levar a conflitos em um primeiro momento. No caso dos gatos especificamente, as caixas de areia e os locais para dormir (áreas de isolamento ou refúgio), devem ser únicas para cada animal.
6 – Não abandonar
Para quem têm crianças pequenas em casa, é importante ajudá-los a entender que o novo animal de estimação não é um brinquedo, mas sim um ser vivo e que nunca deve ser abordado abruptamente, nem quando estiver dormindo ou descansando. Todas as interações entre as crianças e os pets devem ser feitas sob supervisão de um adulto.
7 – Carinho e abraços
Nem todos os cães e gatos gostam ou toleram abraços e podem reagir de forma agressiva se foram forçados a receber esses contatos. Quando o pet estiver mais confiante, o tutor pode permitir que novas pessoas possam acariciá-lo, mas sempre sob supervisão.
8 – Sons e lugares
Também é aconselhável expor o animal a pessoas de todas as idades, a uma ampla gama de sons (telefones, TVs, carros, chuva, trovões) e lugares diferentes (interior, exterior, rua).
9 – Vacinação
Uma dica bacana é apresentar o animal de estimação a outros gatos e cães enquanto eles ainda são jovens, quando a vacinação inicial já foi concluída, promovendo sua socialização.
10 – Buscar veterinários
Busque a orientação do Médico-Veterinário para saber qual a alimentação adequada para a fase de vida e necessidades do pet. Vale lembrar que ela deve atender às exigências nutricionais de sua idade, porte, estilo de vida e condição de saúde.