Contrariando Tom Jobim, dados recentes do IBGE indicam que é possível ser feliz sozinho: no Brasil, mais de 10 milhões de pessoas não dividem suas casas com amigos ou familiares.
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Com o distanciamento social causado pela pandemia do coronavírus, os encontros foram postergados e o consumo individual promove rearranjos em cotidianos e hábitos. Um deles é o de tomar vinho. E a impossibilidade de dividir uma garrafa com os amigos traz dúvidas: como armazenar o vinho que sobrou? Existem boas opções de meias-garrafas?
Não consumi o vinho todo, e agora?
Para o consumo individual de uma garrafa de vinho de 750 ml, existem várias maneiras de armazenar a bebida que ficou, sem prejudicar sua qualidade. O primeiro ponto a observar é o tempo indicado para guardar cada tipo de vinho depois de aberto: vinhos brancos e rosés devem ser consumidos em no máximo 3 dias. Os tintos, em até 6 dias.
As garrafas devem ser estar bem vedadas, na geladeira ou adega, na posição vertical, minimizando o contato da superfície da bebida com o ar. No mercado existem acessórios para fechar as garrafas abertas e conservar as qualidades do vinho durante mais tempo. Tampas específicas para vinhos e espumantes são uma opção acessível e simples, porém, são mais sensíveis no quesito “preservação do vinho”, pois ele pode perder algumas de suas características.
Quem quer garantir as particularidades originais da bebida deve optar pela bomba a vácuo, que requer um manuseio especial, mas garante a retirada do ar de dentro da garrafa, o que significa que o vinho poderá ser conservado por mais dias, sem perder suas qualidades. Uma forma prática de vedar o vinho é usando a própria rolha, um método menos eficiente, mas a solução imediata para quem vai consumir o restante do vinho em no máximo um dia.