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Felipe Pezzoni, vocalista da Banda Eva, conta para o RG sobre carreira e os 40 de banda

Em 2020, a Banda Eva comemora 40 anos de carreira e lança o DVD “EVA 4.0”. Sob a direção artística de Alexandre Lins e Marcos Piruka, produção musical de Marcelinho Oliveira e direção de vídeo de Anselmo Troncoso, o projeto foi gravado ao vivo, em Belo Horizonte.

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O RG conversou com Felipe Pezzoni, vocalista da banda,  que nos revelou um pouco de sua história e o que podemos esperar para seu 2020 e da Banda Eva, veja a seguir:

1) Felipe, seu pai lhe incentivou desde muito cedo a tocar instrumentos. Conte um pouco sobre o início de sua trajetória musical e a influência do seu pai nela.

Meu pai me incentivou muito. Ele sempre gostou de música e tocava percussão como hobby. Então como sempre tive vários instrumentos em casa, comecei a tocar muito cedo – com 13 anos eu tocava percussão numa banda de amigos e ele fez um estúdio dentro da minha casa, para a gente ensaiar. Sempre rolou esse incentivo por parte dele e da minha mãe. Com 15 anos eu comecei a cantar – cantei diferentes estilos musicais até chegar ao Eva.

2) Como surgiu o convite para fazer parte da Banda Eva e como foi lá atrás a responsabilidade e o peso de substituir o cantor Saulo Fernandes?

Eu passei por diversos projetos, mas já sabia, de fato, o estilo musical que queria propor. Daí eu resolvi montar o ‘Projeto Mil Verões’, com o Marcelinho Oliveira, que foi onde eu pude colocar toda a minha verdade. Era um projeto independente e, através dessa banda, chegamos ao Eva. Ricardo Martins assistiu a um show nosso que, inclusive, estava extremamente vazio – tinha mais garçom do que público. E foi nesse show que ele viu nosso som, levou nosso CD para casa e mostrou para o pessoal do Eva. Eles gostaram e íamos entrar no escritório como uma segunda banda, fazer parte do casting do grupo. Mas coincidiu com o desligamento de Saulo e aí surgiu a proposta. Foi uma grande responsa, principalmente naquele momento de transição – já que as pessoas não lidam muito bem com mudanças. Então foi um pouco conturbado, mas me apeguei muito ao próprio histórico do Eva, de ser essa escola reveladora de talentos. E sempre foi a banda que eu mais me identifiquei, então me senti em casa, fazendo o que eu amo, com o estilo de música que eu gosto, em um grupo que sempre deu liberdade para os artistas. Meu maior desafio mesmo foi trabalhar e mostrar que a gente tinha capacidade para dar continuidade a esse legado.

3) O que podemos esperar da Banda Eva em 2020, alguma novidade comemorando os 40 anos de banda?

A comemoração oficial será no Carnaval, mas antecipamos e já fizemos várias ações. Durante o Carnaval – e ao longo do ano também – queremos fazer muitas surpresas e homenagens a toda essa trajetória.

4) Você compõe também? Se sim, há alguma música para esta nova temporada que possa nos adiantar?

Componho sim. O Eva mesmo já gravou algumas músicas minhas. Têm algumas outras já engatilhadas para o período pós Carnaval. Não posso adiantar, mas deve ter alguma composição minha – novidades virão, inclusive com participações.

5) Quais são suas expectativas pessoais para este ano que está começando? Quais são os planos?

São as melhores possíveis. Estou muito otimista – tanto profissional quanto pessoalmente. Gosto sempre de fazer minha listinha de metas e coisas que quero buscar e melhorar como ser humano. Uma dessas coisas foi ficar menos no celular e curtir mais minha família e os momentos que eu tenho em casa. Mas tenho certeza de que será um ano maravilhoso. Quando a gente semeia coisas boas, a colheita geralmente é boa também. Espero um ano incrível em todos os âmbitos.

6) Carnaval chegando e como se prepara para o ritmo exaustivo de shows? Você tem alguma rotina de exercícios e dieta especiais?

Tenho feito eletroestimulação uma vez na semana e já estou a todo vapor com fonoaudiólogo, otorrino. Quando estou em casa, faço box e surfo. Dieta procuro comer coisas saudáveis, mas não deixo de comer nada que tenho vontade – a não ser no pré show, que pede algo mais leve. Mas não tem muito segredo, é isso.

7) Pós-Réveillon e Carnaval, é um momento de descanso e férias? O que pretende fazer?

Pós Réveillon, tivemos uma folguinha rápida, de dois, três dias. Mas já estamos de volta com tudo, na estrada. No pós Carnaval, geralmente damos uma prolongada até abril. E sei que em abril eu devo ir pra Disney com o Vicente e a família.

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