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“Série é o produto que mais gosto de fazer”, confessa Cauã Reymond

A ausência das novelas desde março de 2016, quando foi ao ar o último episódio de “A Regra do Jogo”, não quer dizer que Cauã Reymond tenha se cansado do formato. Por outro lado, o fato de estar presente em duas minisséries de lá para cá (“Justiça”, em 2017; “Dois Irmãos”, 2017) é um indicativo do que realmente tem feito a cabeça do ator na hora de trabalhar diante das câmeras.

“Eu adoro fazer novela, adoro filmar, mas série é o produto que mais gosto de fazer”, confessa o ator a RG durante bate-papo nesta quinta-feira (24) no lançamento das novas fragrâncias Emporio Armani. “Novela você tem uma relação muito grande e forte com o grande público, né? Não tem nada mais impactante do que você fazer uma novela das 8. Mas você não tem o arco do personagem definido. O personagem vai mudando – principalmente dependendo do autor – de acordo com o público e com a resposta da história”.

“No filme, na série, no teatro, você tem um arco dramático definido – você sabe pra onde o seu personagem vai, o que ele passa, como ele se transforma e aonde ele vai chegar. Às vezes, acho filme curto demais, porque eu sou guloso. Então, a série se encaixa bem naquilo que venho fazendo”, analisa o ator, cujo retorno às telas acontece justamente com a série “Ilha de Ferro“, ainda sem data para ser exibida – ou liberada, já que a produção será disponibilizada primeiro no Globo Play, serviço on-demand da emissora.

Escrita por Max Mallmann e Adriana Lunardi, “Ilha de Ferro” irá contar com 12 episódios e, mesmo sem ir ao ar, já tem sua segunda temporada confirmada. O projeto, contudo, não é o único que faz parte da agenda de trabalhos de Cauã para os próximos meses. Um filme baseado na história do imperador Dom Pedro I sob a direção de Laís Bodanzky também está programado.

“Começo a filmar agora no segundo semestre”, adianta o ator, que discute sobre a possibilidade do longa ser transformado também em uma microssérie. “Provavelmente, devemos ter um primeiro corte em abril, maio, e no segundo semestre, começamos a mexer nele”, diz.

O retorno às novelas, se tudo correr dentro dos conformes, acontece em 2019. O ator foi escalado para protagonizar a nova produção escrita por Manuela Dias para a faixa das 21h – ou “das 8”, como Cauã, à moda antiga, pontua. Inicialmente, o retorno ao horário nobre da Globo deveria acontecer em “O Sétimo Guardião”, de Aguinaldo Silva, mas os planos mudaram.

“Eu recebi algumas possibilidades de trabalho e, dentre elas, a direção da casa conversou comigo e a gente decidiu fazer a série [“Ilha de Ferro”], achamos que era um caminho interessante nesse momento”, justifica o ator sobre a ausência no próximo folhetim global das 21h.

“Eu fiz muitas novelas e trabalhei incessantemente durante esses 16 anos que tenho de casa, e foi uma decisão tomada em conjunto. Graças a Deus, venho recebendo bons convites, e eles decidiram que eu faria essa série e logo depois uma outra novela das 8, que é com um time de primeira, com o Zé [Luiz Villamarim, diretor] e a Manuela. O Aguinaldo também é um time de primeira, o Walcyr, todos esses autores são ótimos. A gente conversou sobre os trabalhos e com certeza vamos trabalhar juntos no futuro”.

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