Por Carol De Barba
Arte têxtil ganhou outro significado aqui em RG depois que descobrimos “A Pequena Loja dos Horrores”. As obras/objetos decorativos da marca da artesã Mariana Zemel misturam técnicas tradicionais com elementos da cultura pop. O resultado são produtos carregados de nostalgia e excepcionalmente cool.
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Mariana trabalhava com vendas em uma galeria de arte, mas sempre sentiu falta de criar. “No final do ano passado, saí da galeria onde trabalhava e resolvi estudar artes manuais. Fui aprendendo a fazer macramés e depois tear, bordado, crochê, e outros”, conta.
A marca acabou surgindo naturalmente, a partir do interesse das pessoas nos trabalhos que postava despretensiosamente no Instagram. “As pessoas começaram a pedir para encomendar. Foi aí que surgiu a necessidade de ser uma marca, e nasceu ‘a pequena loja dos horrores’”, relata.
Mariana é quem está por trás de todos os trabalhos, feitos sempre à mão. Dentre as habilidades, sua favorita é o tear. “É onde tenho mais possibilidades dentro de uma só técnica. Os resultados são muito diferentes”, diz.
As inspirações para criar vêm dos mais distintos referenciais – desde as rendeiras da Paraíba até pintores como Gerhard Richter e texturas criadas pela estilista japonesa Rei Kawakubo, da icônica marca Comme de Garçons. De padrões de tapetes persas até elementos da cultura pop. Cult e kitsch, em doses perfeitamente harmônicas.
Se você, assim como RG, se apaixonou pelas maravilhas da A Pequena Loja dos Horrores, é só entrar em contato diretamente com a Mariana pelo Instagram ou pelo e-mail marianazemel84@gmail.com. Encomendas são muito bem-vindas, e precisam ser feitas com aproximadamente duas semanas de antecedência (o tempo varia conforme o tamanho e a complexidade da peça). Os preços variam de R$100 a R$350 (os bordados custam em média R$150, os macramés R$100 e os teares são os mais caros).