Vice-presidente de marketing da Heineken, Daniela Cachich tornou-se uma das mais importantes executivas do país. De faro finíssimo e uma queda por tudo que surpreende, Cachich lidera alguns dos cases mais legais desses tempos, como aquela tirolesa que roubou a cena no Rock in Rio, a revitalização do Beco das Garrafas – o berço da bossa nova no Rio -, a ocupação do Edifício Martinelli nas festinhas do selo Heineken Up On The Roof, a boate-instalação no Museu Niemeyer, em Curitiba, o primeiro e mais bem sucedido projeto de embaixadores (grupo sensacional criado pela Ana Lucia Zambon), os parklets verdinhos que invadem São Paulo…
Um sem fim de coisa boa, fruto de antenas afiadas. Que ela alimenta vorazmente. Nessa semana que passou, estava em NY. À pedido de RG, fez uma lista rápida, insider, de coisas imperdíveis. “Uma combinação do que eu amo fazer por lá e umas dicas muito quentes!”. Queimando! Anote aí:
BROOKLYN: Se você gosta de comer, beber, fazer compras, ver arte e pessoas, o melhor de NY está no…Brooklyn.
Williansburg, Greenpoint, Dumbo, Buschwick & Carroll Gardens. O Brooklyn há muito tempo deixou de ser a alternativa mais barata e menos sofisticada a Manhattan. Os mais criativos e celebrados chefs, estilistas, artistas, músicos e arquitetos se mudaram para lá. Por isso, não deixe de:
– Tomar um drink no Wythe Hotel, em Williansburg. Com vista incrível para Manhattan, o hotel já é dos mais concorridos da cidade.
– Tomar um sorvete de sucrilhos no Momofuko Milk Bar, também em Williansburg.
– Andar pela Franklin Avenue e ver as diversas lojas de roupas e objetos para a casa em Greenpoint. Sugiro a Wolves Within e a Beacons Closet.
– Tomar um brunch no domingo de manhã no Bar Tabac, com direito a trio de jazz, em Carroll Gardens .
– Andar pelas galerias do Dumbo.
– Começar a noitada em Bushwick com uma pizza no muito concorrido Roberta’s, depois seguir para o sempre – bastante – animado Bossa Nova Civic Club.
O bacana é que a lista dos celebrados restaurantes, dive bars e galerias no Brooklynainda não aparecem com tanta frequência nos guias de turismo – então é legal aproveitar enquanto isso não acontece. Abra mão do preconceito e se jogue numa das experiências mais bacanas de NY.
MEATPACKING DISTRICT: meu lugar favorito na Big Apple.
O Meatpacking District, além de lojas incrivelmente sofisticadas, night clubs incrivelmente exclusivos e restaurantes incrivelmente concorridos agora também tem um museu com uma coleção e uma vista incríveis. O novo Whitney Museum acabou de abrir suas portas. Tem uma bela arquitetura, um acervo de arte moderna americana invejável e vista para a estátua da liberdade. E óbvio, seguido de drinks no Standard Hotel e jantar no charmoso Jane Hotel.
Depois de ver o acervo e o por do sol no museu, ande até o Standard Hotel (de sapato, não de tênis. De blazer, não de casaco de moletom) e suba até o bar que fica no 18 andar para começar a noite com uma Heineken e vistas ainda mais impressionantes de NYC. Se a ideia é ter uma noite tranquila, o Jane Hotel tem o Café Gitane, onde a comida é deliciosa e o ambiente e as pessoas também.
Para noites mais agitadas, o Meatpacking District tem várias opções, incluindo o Darby Downstairs…mas a minha preferida também fica no Standard Hotel e chama Le Bain. Leve biquíni. It’s a must DO! (o biquíni eu nunca levo, mas se animar…)
NYC é com certeza a melhor cidade do mundo para se fazer compras.
Sejam marcas famosas, ou novidades, grandes redes ou boutiques, sofisticação ou pitoresco. Um amigo querido me apresentou uma loja que ele gosta muito, Shinola, em Tribeca (177 Franklin St). Shinola é uma marca antiga de graxa de sapato, que foi re-inventada ha alguns anos e hoje faz os mais diversos produtos de couro ( jaquetas, bolsas, mochilas, etc…) e incríveis relógios feitos à mão. Realmente vale a visita.
E, como boa paulista, não poderia faltar o famoso sushi!
Por último…um sushi que virou o queridinho de muita gente em NY. As filas na porta são sempre gigantes…chama Tomoe Sushi. Tomoe Sushi é feio. Pequeno. Apertado. E delicioso. Não aceita reservas. Não aceita cartão de crédito. Não aceita mesas com mais de 5 pessoas. Está sempre lotado e sempre vale a pena.