Por Chris Bicalho
O filme se passa em Buenos Aires. O cenário, um hotel boutique com clima de estância pampeira, colorido e cheio de jardins. No elenco, forasteiros famosos e anônimos ilustres em busca de uma temporada longe dos flashes. O roteiro é original e pode ser adaptado a seu gosto, afinal você é o personagem principal dessa história real, com final feliz garantido. Apresentando… mais uma superprodução de Francis Ford Coppola – para quem não sabe, além de diretor, o pai de Sophia é empresário de faro fino, dono de marca de vinhos, delícias gourmet e hotéis. Sim, hotéis. São cinco no total: o Turtle Inn e o Blancaneaux, no Belize, La Lancha, na Guatemala, o Nicholls Street, em New Orleans, e o mais novo deles, o Jardin Escondido, em solo portenho.
E vai para ele o Oscar de melhor hotel estrangeiro da temporada. Escondidinho em Palermo Soho, vizinho aos melhores restaurantes, lojas e bares do nosso barrio querido, um oásis de tranquilidade e simplicidade para quem está a fim de fugir do “Apocalypse now”. Coppola pensou em tudo, em tudo que a gente adora: terraços com mesas ao ar livre, onde são servidas asados e vinhos adoráveis (além de Malbecs, os produzidos pelo próprio, lá em Napa Valley – ótimos, por sinal), piscinas onde o sol bate o dia todo e opções de filmes para assistirmos jogados na cama. Na lista? Só os favoritos do poderoso chefão, claro. Quartos são poucos, apenas sete. E a ‘gerência’ informa que é possível reservar o hotel para um único grupo, de amigos, famílias ou casais. Fechar o hotel para balanço conjugal? Hum, que ótima sugestão!