Cantora é destaque no jornal britânico neste domingo (09.08) – Foto: Getty Images
Anitta deu uma entrevista ao jornal “The Guardian”, publicada neste domingo (09.08), que ela rebate os pedidos para se candidatar à presidência do Brasil. À publicação britânica, a cantora afirmou: “A lei só permite que você concorra com 35 anos. Tenho apenas 27”, disse. “Muitos jornalistas estavam me ligando e dizendo: ‘você vai ouvir a opinião pública e se candidatar?’ Dizia: ‘Caras, só estou tentando ajudar. Esperem!’.”
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Os pedidos que o jornal se refere são baseados em uma pesquisa do carioca “O Globo”, realizada em junho, que apontava a cantora carioca como o terceiro nome mais popular para concorrer à Presidência da República nas próximas eleições, em 2022. Durante a pandemia, Anitta usou suas redes sociais para falar de política (tendo aulas com Gabriela Prioli), defender causas que incluem o desmatamento da Amazônia, entre outros assuntos, incluindo uma lei que mudaria o pagamento de direitos autorais a artistas e conseguiu reverter esse posicionamento.
Ao “Guardian” Anitta disse que não quer ser apenas uma embaixadora da música, mas de um verdadeiro retrato do Brasil em 2020, incluindo realidades mais duras. Ela disse que “não aprova a administração de Bolsonaro”e que ele “não traz benefícios para nossa nação”. e diz que não se arrepende por ter levado um tempo a encontrar sua voz política. “Não tenho vergonha disso porque tenho (apenas) 27 anos”, afirmou. “Comecei a ter acesso à boa educação depois que comecei a ganhar dinheiro, aprendi – por mim mesma – como construir uma empresa, como controlar a minha carreira. Acho que nunca é tarde. Tenho orgulho de mim mesma, quando acordo e penso: ‘É importante para você se envolver (em causas)’.”
A cantora ainda fala sobre o movimento Black Lives Matter, racismo, violência policial no Rio de Janeiro e outros assuntos, como a pandemia da Covid-19. O “Guardian” faz um panorama de sua carreira, destacando que ela fala português, espanhol e inglês.