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Membros do Pussy Riot serão processados por protesto durante a Copa do Mundo

Neste domingo (15), rolou a final da Copa do Mundo e a França levou o prêmio para casa. Mas, no meio do jogo, quatro pessoas vestidas como policiais russos invadiram o campo e roubaram a atenção. O grupo Pussy Riot reivindicou a responsabilidade pelo protesto contra os abusos aos direitos humanos na Rússia.

Nika Nikulshina, Olga Kurachyova, Olga Pakhtusova e Pyotr Verzilov foram identificados como os invasores e estão sendo processados por “violar as regras para espectadores de eventos esportivos e usar uniformes policiais ilegalmente”. Essas acusações tem multas estipuladas entre 1,5 mil e 10 mil rublos (entre R$ 63 e R$ 620), e os protestantes podem ficar até 15 dias presos.

Em publicação no Facebook,  o grupo Pussy Riot afirmou que a ação serviu para reivindicar que presos políticos sejam soltos, que acabem as prisões em comícios, acusações criminais não sejam mais inventadas e que pessoas não sejam mantidas encarceradas injustamente.

Segundo declaração do grupo, os quatro protestantes não tiveram direito a consultar seus advogados e, nesta segunda-feira (16), uma atualização foi postada em sua conta no Twitter.

“A polícia ainda se recusa a liberar um advogado para os membro do Pussy Riot, que ainda estão sob custódia. O policial Subbotin disse para os advogados ‘voltarem amanhã e prestar queixa’. Eles provavelmente passarão a noite na delegacia”, diz a publicação.

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