Algumas celebridades colecionam objetos diferentes. Já o rapper Chris Brown coleciona ordens de restrição. Nessa quinta-feira (14), veio à tona o mais recente escândalo envolvendo o cantor: uma mulher conseguiu na Justiça americana uma autorização de proteção temporária contra ele.
A vítima, que assina apenas por Cassandra, tomou a decisão depois de ter participado de uma das festas de Brown. De acordo a mulher, o cantor começou a persegui-la e bater nela, de acordo com informações dos documentos judiciais apresentados na última quinta-feira.
Cassandra, de 29 anos, esclarece que o cantor nunca a estuprou nem a ameaçou com armas de fogo, mas a agrediu fisicamente durante ocasiões distintas.
Agora, Brown foi obrigado pela Justiça a manter uma distância mínima de 100 metros da vítima e está proibído de sequer chegar perto da universidade onde ela estuda.
A audiência do caso está marcada para o dia 3 de julho, quando a ordem de proteção vai expirar, a menos que seja prolongada por um juiz. Em nota oficial, o advogado do cantor disse que “se trata evidentemente de mais um caso envolvendo celebridades inocentes e fãs com doença mental”.
Vale lembrar que, em maio passado, Brown foi acusado de drogar e estimular o estupro de mulheres em sua casa durante uma festa. Já em junho de 2017, a atriz Karrueche Tran, ex-namorada do cantor, também conseguiu uma ordem judicial de cinco anos contra ele, após levar uma surra e receber ameaças de morte várias vezes.
O histórico público de violência contra mulheres do rapper é extenso. O caso de maior repercussão aconteceu em 2009, quando ele foi processado e impedido de chegar perto da ex-namorada Rihanna, ao espancá-la na véspera do Grammy Awards daquele ano.