Quando a gente acha que acabou, lá vem mais uma. O ex- ministro Geddel Vieira Lima deu aquela chamada no TSF para saber de quem é o telefone usado para fazer a dúnuncia anônima que “dedurou” a existência de um bunker com R$ 53 milhões dele guardadinhos em uma apartamento em Salvador. E também pede para descobrirem quem atendeu ao telefonema.
Em nota, a assessoria dele se posicionou:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A defesa técnica de Geddel Vieira Lima vem esclarecer que, ao menos enquanto vigerem as disposições legais, possui o direito de informação acerca de todos os elementos de prova que sejam usados contra si, ressaltando que o próprio texto constitucional veda ao anonimato a proteção garantida à liberdade de expressão, não podendo os órgãos de persecução penal valerem-se da prerrogativa de sigilo da fonte, conforme reconhecido pelo próprio Ministério Público Federal, ao sugerir no bojo das “10 medidas” (inconstitucional) projeto de lei para permitir tal prática.
Ademais, registra a forma habilidosa com que foi usurpada a competência do Supremo Tribunal Federal, mormente pelo fato de os mesmíssimos elementos que a própria Procuradora-Geral da República, quiçá em tentativa de se evitar a decretação de nulidade, afirmou serem insuficientes para o deslocamento da competência do juízo de primeiro grau, posteriormente, de forma conveniente, terem conduzido à equivocada instauração de investigação contra autoridade com foro no STF.
Por fim, novamente, rechaça todas as acusações que são imputadas.
Gamil Föppel
OAB/Ba 17.828