Hillary Clinton teve de aprender a controlar suas emoções desde muito cedo. Não à toa, conseguiu segurar a barra em diferentes situações em que esteve acompanhando seu marido, Bill Clinton, na época em que foi presidente dos Estados Unidos – entre 1993 e 2001 – ou até mesmo como Secretária de Estado do presidente Barack Obama. Quem sempre fala sobre a democrata, comenta sobre sua fama de “durona” e “insensível”.
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Em uma entrevista para a página “Humans of New York”, a advogada conta uma passagem em que estava se preparando para entrar na Universidade de Harvard com outros alunos. Antes de o exame começar, ela ouviu coisas do tipo: “você não precisa estar aqui” e “há um monte de outras coisas que você poderia fazer”. Os garotos estavam desolados, pois caso não conseguissem entrar na faculdade, seriam recrutados para ir para a Guerra do Vietnã. “Se você pegar meu lugar, vou para lá morrer”, disse um deles.
Segundo ela, os jovens não estavam brincando. Foi uma situação de extrema intensidade em que ela levou para o lado pessoal, mas não conseguia responder. “Não podia me distrair porque precisava passar no teste. Então, eu só olhava para o chão, esperando para que entrassem na sala. Sei que isso pode ser definido como indiferença ou frieza. Mas tive que aprender bem jovem como uma mulher a controlar minhas emoções. E é um caminho árduo para trilhar. Porque você precisa se proteger, se manter constante, mas ao mesmo tempo, você precisa se mostrar como uma fortaleza”.
Hillary falou ainda que não se vê como uma pessoa fria ou sem emoção, muito menos sua família ou seus amigos. “Passei a entender que não posso culpar as pessoas que pensam isso de mim”.