No último fim de semana (14), o nadador e medalhista americano Ryan Lotche afirmou ter sido assaltado junto aos colegas do time de natação por bandidos que fingiam ser policiais. Os supostos oficiais teriam parado o taxi dos atletas em um posto de gasolina e apontado armas a suas cabeças, levando carteira e documentos.
Mas tudo não passava de uma mentira, ou até mesmo engano. Segundo arquivos em vídeo e testemunhas que presenciaram o ocorrido, Ryan e seus colegas depredaram a porta do banheiro do posto onde fizeram um pit stop na madrugada do domingo, quando voltavam de uma festa na Casa olímpica da França. Os seguranças do empreendimento chamaram a polícia, mas como esta demorou a chegar, eles teriam apontado uma arma em direção aos nadadores para que estes não saíssem do local sem pagar pelo prejuízo. Assim que feito, os atletas foram liberados.
“Infelizmente, os nadadores contaram uma mentira atrás de outra”, alegou um oficial que analisou o material entregue pelo staff do posto de gasolina ao site americano NY Times.
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O episódio tocou em questões já sensíveis nessas Olimpíadas, como a segurança e comodidade de atletas em uma cidade com índices tão altos de violência. “ O incidente causou muito estrago à marca do Rio de Janeiro ao redor do mundo e acho que os brasileiros precisam de uma versão clara e consistente o que realmente aconteceu”, explicou Brian Winter, Vice presidente do policiamento na Sociedade Americana e Conselho das Américas.
Nesta quinta-feira (18) pela manhã, a emissora Globo divulgou imagens da câmera de segurança do posto, onde os atletas aparecem saindo do banheiro e entrando no taxi. Por enquanto não houve pronunciamento dos nadadores sobre o vídeo.
A gente só sabe que pegou muito mal (para eles)…