Dois médicos de Prince estão sendo investigados, de acordo com a coluna PageSix, do NY Post. Eles prescreveram medicamentos para o cantor ou o ajudaram a adquirir remédios fortes (considerados drogas) antes de sua morte por overdose. O FBI, DEA (órgão federal Drug Enforcement Administration) e a polícia do distrito de Carver Count, em Minnesota, estão investigando os médicos Michael Schulenberg e Howard Kornfeld, especialistas em vícios, na California.
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Aos 57 anos, o cantor sofria dores no quadril e morreu em 21 de abril, em sua casa, no Paisley Park, nos Estados Unidos. Ele mesmo administrou uma overdose de Fentanyl, um poderoso analgésico, que causou sua morte por acidente. O relatório da autópsia ofereceu poucas pistas se, de fato, o cantor sofria dores crônicas e era um paciente em desespero em busca de alívio. Ou então se era um usuário da droga compulsiva ou uma combinação de ambos.
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Schulenberg prescreveu remédios para Prince nos dias 7 e 20 de abril. A última vez foi um dia antes de sua morte. As informações foram descobertos após um mandado de busca, em maio. Já Kornfeld, que estava na equipe de médicos do cantor também desde abril, enviou seu filho Andrew à casa do cantor com uma dose de buprenorfina (derivado de morfina), uma droga usada no tratamento de vício em opiáceos. Seu filho pegou um voo no dia da morte do cantor.
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Depois que ele e mais dois descobriram o corpo de Prince em um elevador, Andrew Kornfeld ligou para o 911 (emergência). Seu advogado informou que nenhum dos remédios que estava carregando foram usados em Prince. Schulenberg, que não está autorizado a prescrever bufremorfina, também estava na casa de Prince quando seu corpo foi descoberto, mas disse que estava lá apenas para informar ao cantor alguns resultados de exames.
Segundo informações do TMZ, enquanto o médico Kornfeld ainda continua atuando em Marin County, na Califórnia, Schulenberg tem faltado à sua clínica desde a morte do cantor. Enquanto esses novos relatos surgem, um áudio de 15 de abril relata um pouso de emergência no aeroporto de Quad City Airport, em Moline, uma cidade em Illinois, com o cantor quase sem vida. Na gravação, o atendente do Centro de Chicago pergunta qual a emergência: “Passageiro sem resposta”, diz a resposta. A comunicação entre a aeronave e a torre de controle não menciona o nome do cantor de “Purple Rain”.
Houve uma conversa entre o Centro de Emergência de Chicago e a torre de comando do aeroporto, que informou ter mandado uma ambulância para atender um passageiro no Portão 1, no West Gate. Horas depois, o cantor estava bem o suficiente para continuar seu voo para casa. Mas veio a falecer uma semana depois.