Preconceito: você precisa dele para viver? Pensa aqui comigo, vai …imagina que bom seria se cada um tomasse conta de sua vida, sem essa de se “preocupar” com sexualidade, cor, status social e religião. Cada um na sua, como diria aquele slogan “das antigas”. Mas, claro sabemos que não é assim. Inúmeras bandeiras são levantadas, grupos se formam aqui, acolá, tudo para defender nossas liberdades.
Mas tem alguns que ainda são bem difíceis de lidar. Exemplo? Religioso. O assunto é pauta até pra guerra, o que você quer mais? E todo mundo sofre com isso: é o judeu com quipá na rua que vira chacota, o evangélico mais fervoroso (não radical, diga-se), e principalmente aqueles que têm como base duas religiões distintas, mas que se cruzam no quesito preconceito: Umbanda e Candomblé. Já percebeu que quem é dessas religiões nem se manifesta? Pois é.
Mas aí que a produtora Renata Carvalho, do Rio de Janeiro, decidiu “peitar” a situação e compartilhar do pensamento de que pessoas destas religiões – incluindo a própria – devem e podem ser libertar do medo do “olhar do outro” e mostrar que fé não vê preconceito.
“É incrível como ainda em 2014 as pessoas tendem a ter preconceito com tudo. Seja com sexualidade, cor, status social e, claro, religião. O que é engraçado – senão trágico – é que eu, por exemplo, sigo e gosto de duas: uma genuinamente brasileira (Umbanda) e outra de matriz africana, Candonblé. Isso ainda assusta muita gente e… Me incomoda. Me incomoda porque acham que é coisa “de preto”, “de pobre” etc. Agora a fé ninguém quer saber, né? Na boa? Se todo mundo sair desse armário, as coisas poderiam ser melhores. Eu bato tambor e com orgulho. Bata o seu também”, escreveu a produtora em suas redes. E o negócio está começando a surtir efeito. Preta Gil, Thiago Lacerda, Fernando Torquatto, entre outros, já curtiram e mostraram que o assunto pode e deve ser debatido.
Por um país mais livre no quesito religioso? RG curte.