Por Marina Lima
Intimidade é uma droga.
O que não queremos desvendar aos olhos do outro, aparece.
Intimidade é uma delícia.
Aquela troca de carinhos na hora certa, também acontece.
É Fernando, de novo a constatação:
“Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
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– Estudar guitarra, ir ao cinema, caminhar, vocalizar, atualizar os programas do computador, esboçar músicas novas, enviar emails, sair com os cães, malhar, editar o DVD, o resto que não lembro – essa tem sido a minha rotina nesse começo de ano. E não anda mal… milagrosamente tem cabido tudo.
A virginiana que mora aqui anda feliz: a formiguinha está colocando ordem em tudo.
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Preciso voltar a compor.
Mas é sempre um recomeço difícil.
Aí penso que deveria ter estudado outra coisa, fora música.
Letras, arquitetura, psicologia…
Provavelmente não ficaria tão insegura quando os brancos surgem.
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A Grande Beleza, Azul é a cor mais quente e Álbum de Família: são esses os filmes mais recentes que assisti.
A Grande Beleza é um estouro, como já foi dito aqui. Devo rever novamente, são tantos estímulos ao mesmo tempo que não dei conta numa só sessão. Azul é a cor mais quente achei longo demais, poderia ter 30, 40 minutos a menos. E Álbum de Família me cansou, gostei mesmo da atuação da Julia Roberts. Ótima.
Também assisti à série House of Cards. Fiquei impressionadíssima.
Vi os 13 capítulos em 2 dias tamanha a fissura… precisei terminar logo pra conseguir pensar em outras coisas. Rs
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Agora me digam: como compor fazendo tanta coisa?
Parece até aquela piada mineira:
Na montanha passa boi, passa boiada…
Ai que movimento.
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Boa semana pra nós.
Marina