Sem bundas na orla carioca

Por Rinaldo Zirrah, do Rio
Arte, Estado, Religião. No meio disso tudo ecoa “respeito” e “sagrado”. Não estamos aqui falando de Capela Sistina, mas sim de obras mais simples, mas com seu valor, que ficam expostas em grande parte da orla carioca. São esculturas feitas de areia, bem famosas por sinal.

E isso virou um “embate” na visita do Papa à Cidade Maravilhosa: todas elas foram tampadas e, bundas e sereias foram trocadas por imagens de cunho religioso. E a ideia partiu – pelo menos é o que parece – de forma “livre e espontânea” dos próprios escultores.  Todos afirmam que fizeram isso como um ato respeitoso à Vossa Santidade. Se a autocensura vale a pena ou não – sabemos a resposta – isso parte de cada um destes artistas. Mas se houver sol na próxima semana, quando começa a Jornada Mundial da Juventude, muitos turistas religiosos conheceram uma outra visão de paraíso nas praias cariocas, com suas belas mulheres livres.