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Racismo na loja de Alexander McQueen

Segurança acusa dois funcionários de fazer ameaças racistas durante dois anos. Aos detalhes

Dois funcionários da loja da marca Alexander McQueen foram acusados por um segurança. O motivo? Ele alega ter sofrido ameaças racistas durante os dois anos em que trabalhou no endereço localizado no Meatpacking District – um dos bairros mais valorizados de Nova York. Othman Ibela, natural do Gabão, na África, disse a coluna “Page Six”, do jornal New York Times, que o assédio que sofreu entre 2011 e 2013 foi tão ruim que ele chegou a ser hospitalizado por ter ataques de ansiedade e depressão, sem contar que Ibela se sentia tão mal que quase cometeu suicídio. “Eles me atacavam constantemente. Eu pensava em matar os dois, e depois me matar”, disse.

Depois de pedir para ser transferido, e ter o pedido negado pelos agressores, Othman viu seu salário ser reduzido e as horas extras sumirem do pagamento, em suposta retaliação ao comportamento do segurança que, depois disso, resolveu pedir demissão e tornar pública a situação pela qual passou. Os acusados são a vendedora Kimberly Mahnke e a gerente de loja Catherine Flynn, que negaram as acusações, dizendo “nada disso aconteceu de verdade”.

“Elas faziam piadas sobre mim, me imaginavam correndo nu na África, com uma lança na mão, e diziam que Obama e sua família precisavam ser expulsos da Casa Branca e enviados de volta para a África”, contou Ibela, que aproveitou o momento para dizer que as duas funcionárias sempre ignoravam clientes negros, a menos que eles fossem celebridades. “Quando Beyoncé chegou, todos queriam ajudar, o que não acontecia com uma pessoa comum”, finalizou. A assessoria de imprensa da marca não se manifestou,  ainda, sobre o assunto. Pesado, hein?

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