Eis Mark Zuckerberg, mais uma vez, como o carrasco da história. O geek que fez fortuna ao inventar (há dúvidas) o Facebook e, esperto que é, comprou os direitos do Instagram em 2012, está à frente de uma nova polêmica. Qual? O Instagram agora quer vender as suas (sim, as suas) fotos. É que a empresa de Mark pode passar a ter acesso ao maior banco de imagens do mundo. Detalhe: sem desembolsar um dólar se quer por isso.
O Instagram, atualmente a mais popular rede social do mundo, anunciou esta semana mudanças na sua política de privacidade. A mais notável? Que, a partir de dia 16 de janeiro, pode vender as fotografias dos usuários para fins publicitários. E mais: sem aviso e/ou remuneração. A explicação? Que alguma parte do serviço será financiada com as receitas publicitárias. “Para nos ajudar a oferecer conteúdo interessante pago, patrocinado ou promoções”, diz o termo de privacidade, que agora aparece lá no alto do aplicativo.
A medida de Zuckerberg deu o que falar na própria rede social, com imagens, inclusive, de protesto dos usuários, como essa aí, da modelo Michelli Provensi, que manda Mark para aquele lugar… e pede que você faça o mesmo.
Em tempo: se os usuários não apagarem o perfil até o dia 16 de janeiro, você sabe, eles automaticamente passam a fazer parte do banco de imagens gratuito do “espertinho da net”. E aí, vai apagar ou se render à nova política de Zukerberg? E, caso fique, melhor pensar duas vezes antes de qualquer upload! Instagram é vício, e deve seguir firme mesmo com a nova política. Mas que vai pegar mal para seu dono, isso vai…