por Jeff Ares
Assistir a um desfile é sempre divertido. Mas assistir a um desfile ao lado de Narcisa Tamborindeguy é muito, muito mais divertido. Começou assim:
“Narcisa, sou da RG, a revista, sabe?”
“LG?”
“RG, Narcisa, com R. A RG!”
“LG?!!!”
“Não, LG é de eletrodomésticos…”
“akakakakakakaka, ai que loucura!!!!”
Narcisa chegou ao desfile com a filha mais nova, Catarina. Cercada de flashes por todos os cantos, num pandemônio caro aos de seu quilate, em especial neste momento de estrelato televisivo – a socialite carioca é uma das stars do surreal reality show “Mulheres Ricas”. “Sou a mais legal, posso falar, chega de modéstia!”, atiça. Mais autêntica entre as peruas, vaidosa confessa, ela brincou com a filha: “Tô famosinha hein?! Você viu quanta gente querendo falar com a mamãe, quanto fotógrafo?!!!”. Como quem diz: olha que bacana a sua mãe, pode se orgulhar. Não deve ser tão simples ter uma mãe tão translumbrante, mas deve ser recompensador. Uma aventura. Narcisa cobre a filha de beijos, é toda amor. “Ela é muito verdadeira”, confirma Catarina. Quer coisa melhor numa pessoa?
Aí vem chegando ali a Donata Meirelles. “Donataaaaaaa”, acena. “Vem cá!”. E tasca um beijo. “Ela é uma estrela!”. Narcisa também. Posa para as lentes de outro colega socialite, o agora colunista Bruno Chateaubriand, sentado na fila A da frente. “Tô me achando feia hoje, tô bem?”, pergunta, terrivelmente sincera. “Tá ótima, o brinco tá bonito”, incentivamos. “Me arrumei em 5 minutos”, compartilha. “Ela demora horas pra se arrumar”, entrega Catarina. “Engordei”, reclama Narcisa. Mas nem se nota. Ela abre aquele sorriso largo, nada mais importa.
Termina o desfile. Ela aplaude. De pé, é lógico. E ainda dá uma dançadinha. Porque ali, a vida é festa.