Ricky versus Igreja

Após assumir sua homossexualidade, Ricky Martin virou instantâneo ícone GLS – nem o peso dos anos de armário comprometeu contra sua boa imagem junto à comunidade GLBT. Muito porque Martin não apenas saiu do móvel, mas também levantou o bandeirão em prol dos direitos da turma do arco-íris.

Claro que tamanha exposição tinha que gerar alguma revoltinha – estava demorando, aliás. A polêmica veio, e tem coté religioso. Segundo o jornal Primeira Hora, o cardeal Luis Aponte Martínez, que ocupa cargo supremo da Igreja Católica da terra natal do latin lover, pediu ao cantor que pegasse um pouco mais leve na “disseminação da defesa dos homossexuais”. Martínez negou que tenha algo contra os gays, mas… segundo ele, Ricky não é lá exemplo a ser seguido pelos jovens, pois seus preceitos vão contra a moral e os bons costumes. Ele é contra “Promover a homossexualidade, ou a promiscuidade sexual entre os jovens, que certamente é imoral, não importa de onde venha”.

Bolsonaro 2? Protestos estão pipocando nas redes sociais em defesa do ídolo colorido. A resposta de Ricky veio em um show em Miami, onde, antes de começar a cantar “Música + Alma + Sexo”, ele declarou: “Eu não quero mais direitos,  nem quero menos”. Não se reprima!