Burburinho na primeira-fila do desfile da Acquastudio, o primeiro desta quarta-feira (12.01) de Fashion Rio. Mila Moreira e Ísis Valverde causaram alvoroço ali na primeira-fila. Todo mundo queria conversar com as moças, mas elas não podiam não: estavam ali a trabalho. Gravavam cenas para o folhetim global, “Ti-Ti-Ti”. Concentradas, trocavam “BBMs” com a diretora da trama, que fazia as marcações: “aplaude”, “conversa com ela”, etc… Encarnaram o coté de uma editora de moda e sua assistente. Começou o desfile, e as duas faziam caras e bocas-conceito, como se muito compenetradas. Mila fingia que anotava coisas no seu caderninho – cheio de rabiscos ilegíveis. RG viu porque, olha só, sentamos bem ao lado da Mila. Tipo figuração.
Entre um take e outro, RG bateu papo com a Mila. Elegante pra chuchu, ela nos contou sobre os tempos áureos em que desfilava para a Rhodia, na Fenit. “Eram desfiles deslumbrantes, muito ousados, tinha sempre um grande show no final, do Caetano, da Rita Lee… Grandes costureiros como Dener e Clodovil faziam as roupas… Depois viajávamos para a Europa para mostrar os desfiles por lá”. Tempos bem diferentes? “Virou um grande evento social. Não venho mais. Na última vez que tentei, perdi o desfile, não consegui nem chegar com tanta gente querendo fazer foto. A mídia mudou tudo… Os desfiles deveriam ser vistos apenas por quem importa, jornalistas e compradores”, teoriza, do alto do seu expertise em moda. E o que falta para o fashionismo tupi decolar? “Que parem de copiar. Temos que acreditar que não somos mais o terceiro mundo. Temos talento – veja a Lady Gaga. É cópia da Carmen Miranda!”. Oh yeah! Viva Mila.