O francês do Fasano

Dominic Ladet tem um leve sotaque frances e um rosto que nao deixa muitas duvidas quanto a sua procedencia… Mas e sem duvida um brasileiro, dos mais ufanistas. Apaixonado por estes tropicos, deixou Paris ha quatro anos para trabalhar no Fasano, a convite de Rogerio. Depois de uma longa temporada brasileira, recebeu um convite irrecusavel e se mandou para a Galicia. Nao se adaptou mais. “Me decepcionei um pouco com o meu pais”, contou, sem nostalgia.

Ha poucos meses, Ladet recebeu nova proposta do Fasano, agora para assumir o cargo de Diretor Corporativo de Vendas & Marketing. Aceitou na hora. “Trabalhar com o Rogerio foi o grande motivo. Ele e um artista”, elogia Ladet, que comecou como recepcionista do Bristol de Paris e chegou a gerente de vendas para a America Latina. Aqui, os desafios sao tentadores: “Ha muito para o futuro. Os projetos do Grupo para Salvador, Punta del Este, Itacare, Trancoso…”

Na mala, Ladet traz uma visao europeia do servico. “Sao Paulo seguia muito o modelo americano. O Rogerio trouxe para o Brasil um pensamento mais europeu, com um cuidado maior com cada hospede, que nao e mais um numero, e um nome”. A teoria esta em pratica. Em boa parte a culpa e de Ladet, o frances do Fasano. Olho nele.