As obras gráficas do livro “Improvável” de Elisa Stecca, que teve maratona cultural de lançamentos do projeto contemplado com o Proac Lab da Secretaria de Cultuta do Estado de São Paulo e do Ministério da Cultura, incluindo exposições na Biblioteca Mário de Andrade, no MACs, na ArtRio e na Galeria Lemos de Sá, em Belo Horizonte, ganharam novos formatos.
A Galeria Choque Cultural passa a representar a tiragem limitada de fotogravuras que incluem a série “Para Christo” e o registro da performance “O Peso dos Sonhos”, em click de Ali Karakas que acabou sendo escolhido pela coordenadora editorial Paula Alzugaray como capa.
Além das imagens prontas, Elisa apresenta uma série de obras elaboradas dentro do processo de impressão que trazem para o espectador a possibilidade de interação e contato físico com os materiais e suportes de imagens bidimencionais na mostra “Folheáveis”.
São obras para serem “lidas” com os olhos, as mãos e estarão na galeria até o próximo sábado (15.07).
No encerramento, a partir das 11h, a galeria promove uma conversa com a artista sobre o “processo criativo em fluxos” destacado da entrevista integrante do livro, conduzida por Rejane Cintrão.
“Formada em artes plásticas nos anos 1980, a artista transpassa as fronteiras da arte institucional, explorando diversos meios de expressão e produção, que vão da moda à joalheria, à escrita e à gastronomia, todos interligados como parte de sua pesquisa constante com diversos materiais conectados à natureza, à magia, à cura e, ao mesmo tempo, à vida, como uma alquimista”, diz a curadora.
Em um fluxo contínuo de ideias e desdobros, pedras e metais, unidos a materiais do nosso cotidiano, formam uma obra que nos encanta e, ao mesmo tempo, nos leva a refletir sobre a vida, nosso País, nosso mundo e nossa natureza.
Em um contexto bastante pessoal, Elisa utiliza e propõe a arte como ferramenta de transformação externa e interna.
Além das obras impressas com tiragem de 20 exemplares, a artista mostra etapas experimentais do processo gráfico. O livro “Improvável” reúne trabalhos de Elisa realizados entre 2016 e 2022, período em que ela se dedicou com afinco a uma produção bastante intensa em diversos suportes que vão da aquarela à performance passando pela fotografia e escultura, sempre tendo em vista o conceito expandido de precioso, marca da artista em função de sua longa vivência com a joalheria
Galeria Choque Cultural – Alameda Sarutaía, 206, Jardim Paulista, São Paulo.