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Afropunk Bahia anuncia show “Tasha e Tracie convida Tati Quebra Barraco”

Tasha e Tracie – Foto: Divulgação

Com a premissa de se firmar como um lugar de cura e celebração à cultura preta, a terceira edição do Afropunk Bahia vai se revelando aos poucos. O festival promove um resgate ancestral que mescla diferentes gêneros e gerações da música em uma mesma roda. Marcado para os dias 18 e 19 de novembro, no Parque de Exposições, em Salvador, na Bahia, o evento anuncia novas atrações: “Tasha e Tracie convida Tati Quebra Barraco”, Vandal e Karen Francis. Os artistas se unem a um line up que já confirmou Alcione – convidando a escola de samba carioca Mangueira – e o rapper Djonga. Os ingressos já estão disponíveis pelo site oficial da Sympla.

Diretamente da Zona Norte de São Paulo, as gêmeas Tasha e Tracie dialogam com os pilares do Afropunk Bahia de diferentes formas. A moda foi a primeira manifestação artística das rappers (que se apresentaram à cena enquanto stylists, em 2014), porém, foram com as rimas que elas se destacaram. Após o sucesso do álbum “Diretoria” (2021), Tasha e Tracie seguem tornando referência não só estética mas, principalmente, sonora. O último lançamento foi o EP “Yin Yang” (2023), feito ao lado dos rappers Kyan e Gregory, em comemoração ao Dia dos Namorados – já acumulando mais de 22 mil streams nas plataformas de áudio.

No palco do Afropunk Bahia, a potência desse show é elevada ao máximo com a participação especial da rainha do funk, Tati Quebra Barraco, que irá comemorar seus 25 anos de carreira no palco do festival.

Tati Quebra Barraco – Foto: Divulgação

Após muitos pedidos do público, o multiartista Vandal, rapper pioneiro em trazer o drill e o grime para o Brasil, também marcará presença no festival. Hinos como “Ballah Ih Foguh”, gravado ao lado da banda BaianaSystem e do rapper mineiro Djonga, e “Intruh, Vemh Nih Minh”, com produção dos conterrâneos do grupo ÀTTØØXXÁ, estarão no setlist. Karen Francis, por sua vez, trará a mistura de R& B com afrobeats contemporâneos produzidos no Norte do País, unindo as raízes da música negra com sonoridades africanas. A artista amazonense vem conquistando seu espaço na agenda de importantes festivais e, agora, chega pela primeira vez a Salvador com o repertório do seu EP de estreia, intitulado “Acontecer” (2018), além dos singles “Expectativa” (2021) e “Confissão” (2022).

Após uma edição grandiosa realizada em 2022, com mais de 20 horas de música e mais de 25 mil pessoas por dia, o Afropunk Bahia se prepara para fazer a sua cerimônia de aquilombamento com ainda mais agito em 2023. Assim como diz o manifesto que rege a terceira edição do festival: “Do Brooklyn à Bahia, celebraremos nossa comunidade em suas diferentes configurações com o mesmo sentimento: resgatar as trocas e a afetividade que nos foram roubadas”.

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