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Hugo Bonemer lança HQ inspirada no musical “Yank”

Hugo Bonemer participou da montagem brasileira do musical “Yank”, em 2016 – Foto: Divulgação

Quando “Yank – O Musical” chegou até Hugo Bonemer em 2016 ele não tinha ideia no que se transformaria e o quanto marcaria sua carreira. O musical, que ganhou duas temporadas no Rio de Janeiro, foi sucesso de público e crítica, ganhou prêmios e uma legião de fãs fieis que até hoje anseiam por uma nova temporada da história de Stu, personagem principal vivido pelo ator.

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Bonemer irá trazer todo o universo da história em forma de HQs feitas especialmente para os fãs e admiradores em “Yank – Diário de Guerra”, que será lançada no dia 12 de junho, durante o mês do Orgulho LGBTQIAP+.

Capa de “Yank – Diário de Guerra” – Foto: Divulgação

“A ideia de produzir as HQs veio da vontade de me experimentar como diretor criativo em outra mídia, de explorar a habilidade de produtor, e eternizar um espetáculo tão querido”, diz.

Yank é um musical criado em 2005, em Nova York, por David Zellnik e seu irmão Joseph Zellnik. A obra conta a história de um correspondente de guerra, chamado Stu, que trabalha na revista “Yank”, a maior publicação americana para soldados durante a segunda grande guerra, ele se apaixona por um soldado e precisa lutar pelo seu amor enquanto luta pelo seu país.

Em 2016, o espetáculo chegou ao Brasil, com Hugo Bonemer interpretando o correspondente de guerra. “O projeto se entrelaça com minha vida em diversas cenas, e o feedback do público era de identificação imediata. Há histórias comuns entre pessoas LGBT+, e nesse caso, o empoderamento do personagem no final causa identificação muito forte com mulheres também”, conta.

A importância da história que é contada, que retrata a segunda grande guerra, onde aconteceu a maior reunião de pessoas LGBTs da história moderna, é outro ponto que destaca.

“A ligação de ‘Yank – Diário de Guerra’ com a História Mundial é outro ponto importante, pois dali voltaram dezenas de casais. Quem serviu na Ásia se concentrou em São Francisco e quem serviu na Europa se assentou em Nova York. Não à toa são hoje duas cidades importantes na luta por direitos a pessoas LGBTI+”, explica.

Para o “Yank – Diário de Guerra”, Bonemer chamou 7 artistas com traços distintos para reproduzir essa história. “Chamei artistas LGBT+ e aliados que por suas subjetividades contam um capítulo da história. Por isso ela é dividida em nove revistas curtas. Para protegê-las estou ‘eu mesmo’ costurando pastas de couro vegano para acompanhar os kits de quem quiser apoiar mais ainda.”

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