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No dia 29, às 21h, estreia no SescTV a série “100 Anos de Cultura e Conflitos”, uma produção da PaleoTV, com direção de João Batista de Andrade, cineasta, produtor de cinema e televisão, roteirista e escritor brasileiro. Na mesma data de estreia no canal, o SescTV promove no CineSesc um evento de lançamento que acontecerá a partir das 20h30. Na ocasião, o diretor Andrade vai comentar sobre as motivações e desenvolvimento da produção, e o primeiro episódio “A Revolta dos Tenentes” será exibido. A atividade será aberta ao público, mediante retirada de ingressos na bilheteria do CineSesc (R. Augusta, 2.075, Cerqueira César), a partir das 19h.
A série “100 Anos de Cultura e Conflitos” explora, ao longo de 16 episódios e a partir da análise de importantes historiadores e pensadores contemporâneos, os eventos históricos que moldaram a política e a cultura brasileira atuais. Movimentos como a Semana de Arte Moderna e o Tenentismo, ambos ocorridos em 1922, são investigados, assim como outros marcos fundamentais na história do Brasil. A partir do dia 29, a série também estará disponível sob demanda pelo sesctv.org.br/100anos.
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Na semana seguinte à estreia, o SescTV realizará um encontro com o Andrade. O evento será aberto ao público e acontecerá no dia 5 de junho, a partir das 16h, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista). Além do cineasta, participa da conversa a atriz Naruna Costa. Os convidados vão abordar temas como o tenentismo, a insistente presença dos militares na história do Brasil, revoluções como a Guerra do Paraguai, a Revolução de 1924 e a Coluna Prestes, a Semana de Arte Moderna, Questão Indígena, entre outros.
Para Andrade, a produção busca investigar o emaranhado de contextos históricos que constituem a cultura brasileira e o funcionamento da sociedade. A série guia o espectador em um diálogo sobre uma sequência de eventos que sofreram a influência das ideologias disponíveis no início do século 20 e que se moldaram a partir da herança cultural do século 19, definindo a trajetória incerta da República e da democracia.
“Claramente ‘100 anos de cultura e conflitos’ diferencia-se dos bons trabalhos que abordam exclusivamente o centenário da Semana de Arte Moderna”, conta o cineasta. “Nesta série, decidimos falar desses 100 anos, por meio de uma conjunção histórica. São 100 anos de uma afirmação cultural moderna e, ao mesmo tempo, da ascensão do militarismo com a revolta dos ‘tenentes’ no Forte de Copacabana”, diz.
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Para o diretor, a produção explora como as esferas da política e da cultura puderam conviver em um período tão marcado pelas contradições da vida política brasileira e pela presença militar, em meio a luta na construção de um país moderno e democrático, saído tão recentemente do escravismo.
Os 16 episódios da série “100 anos de Cultura e Conflitos”, abordam, respectivamente, os seguintes temas: A Revolta dos Tenentes; a Revolução de 24 e a Coluna Prestes; A Semana de Arte Moderna; A Guerra do Paraguai; A “libertação” dos escravizados; Primeira República – partes 1 e 2; 1930, enfim a Revolução; A Rádio Nacional e o Cinema Sonoro; A revolução de 32; A intentona comunista; O Plano Cohen; Getúlio, o Eterno Retorno; JK, Jango e o Golpe de 64; A Questão Indígena no Brasil; 100 Anos de Política e de Golpes.